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Ocupa Ação Criativa

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Lambes, derivas, sonoridades, bate-papos e artes visuais em Santo Amaro

 Qual a relação entre música, artes visuais e cidade?  Entre os dias 26 e 28 de julho, a cidade de Santo Amaro vai sediar um conjunto de ações artísticas do Paisagem Sonora: Programa de Promoção da Música do Recôncavo da Bahia, desenvolvido pelo Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (Cecult/UFRB). O evento tem como objetivo promover uma discussão sobre as conexões entre as artes visuais e a música  baiana.  As atividades, que são gratuitas e abertas ao público local, contam com a participação de artistas convidados e de docentes, discentes e servidores técnicos da universidade.

No dia 26, terça-feira, o artista visual J. Cunha coordena uma intervenção artística que resultará no Códice Brasil-África, um  painel de 60 metros que será instalado na área externa do Cecult. A atividade tem como objetivo promover a troca de experiências entre o artista, bolsistas do projeto, comunidade acadêmica e demais interessados. Na quarta-feira (27) é dia de Deriva nas ruas de Santo Amaro, uma ação de ocupação criativa com o artista visual Gil Maciel para colagem de lambes do Paisagem Sonora.

Na quinta-feira (28), as ações ocorrem  no Cecult, no pavilhão de aulas  Pedro Lago, no bairro do Sacramento. A programação começa às 14h, com apresentação do grupo musical Coletivo Xaréu, coordenado pelo professor e maestro Sólon Albuquerque e participações de 19 bolsistas músicos e musicistas. O grupo fará um pocket show associando músicas de sonoridades locais do Recôncavo baiano com elementos da música contemporânea. Em seguida, a coordenação do programa apresenta informações e lança a chamada de artigos acadêmicos para o Festival Paisagem Sonora: Formação, Gestão e Difusão da Música, que será realizado em Santo Amaro, entre os dias 17 e 19 de novembro. 

Na sequência, acontece a mesa Música e Visualidades: as relações entre arte e cidade, com os artistas visuais J. Cunha, Inara Negrão e Gil Maciel e mediação de Danillo Barata . Às 17h  será inaugurado o Painel Códice Brasil-África, com visita guiada pelo artista J. Cunha. Para fechar a tarde, a música volta à programação com a apresentação Narrativas Sonoras, com os DJs Angelis Sanctus e DJ Môpa. 

O Paisagem Sonora: Programa de Promoção da Música do Recôncavo da Bahia é uma realização do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (Cecult), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), com financiamento da Fundação Nacional das Artes (Funarte) e apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proext) e da Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão (Fapex).

 

Programação:

 DIA 26 DE JULHO (terça)

#INTERVENÇÃO -  Colagem de painel na área externa do Cecult
Com J. Cunha, bolsistas do projeto e comunidade acadêmica

DIA 27 DE JULHO (quarta)

#DERIVA - deriva nas ruas de Santo Amaro e colagem de lambes do Paisagem Sonora pela cidade
Com Gil Maciel, bolsistas do projeto e comunidade acadêmica

DIA 28 DE JULHO (quinta)

14h
#APRESENTAÇÃO - Coletivo Xaréu

14h30

 #DOSSIÊ PAISAGEM SONORA 

Apresentação dos grupos de trabalho e lançamento da chamada de artigos 

Informações sobre a programação

 15h

#MESA - Música e Visualidades: as relações entre arte e cidade

Com: 

Inara Negrão (Design/Grida)

Gil Maciel  (Artista Visual/Doutorando em Artes/UFBA)

  1. Cunha (Artista Visual)

Mediação: Danillo Barata (UFRB)


17h

#INAUGURAÇÃO DO PAINEL CÓDICE BRASIL-ÁFRICA
Visita guiada com o artista J. Cunha
Narrativas sonoras - Com DJ Angelis Sanctus e DJ Môpa

 

Instagram: https://www.instagram.com/paisagemsonorabahia

 

Minibio dos convidados:

J. Cunha

J. Cunha nasceu na Ponta de Humaitá, na Península de Itapagipe, em Salvador (Bahia), em 1948. É um artista de múltiplas possibilidades que atua como artista plástico, figurinista, cenógrafo e designer. Isso dá para sua obra uma gama de atuação como pinturas, objetos, ilustrações, estampas para tecidos, cartazes, capas de discos, figurinos, cenários e instalações. Seu trabalho se caracteriza  pelo mergulho no imaginário das culturas afro-indígenas e popular nordestina brasileira, através da pesquisa, assimilação e transformação num universo próprio, mítico e mágico, simbólico e intuitivo. Participou de importantes bienais de artes plásticas e de exposições individuais e coletivas, entre elas o evento “The Refugee Project”, no Museu de Arte Africana de Nova York, “Exposição de Arte Contemporânea: As Portas do Mundo” na Europa e na África, “Exposição coletiva Axé Bahia: O poder da arte numa metrópole afro-brasileira” no Museu Fowler, em Los Angeles, e da “Exposição Coletiva Histórias Afro-Atlânticas”, no Instituto Tomie Ohtake e MASP. J. Cunha tem ainda o seu nome definitivamente vinculado ao carnaval, por haver criado e assinado a concepção visual e estética do bloco Ilê Aiyê durante 25 anos, além de instigantes decorações temáticas para o carnaval de rua de Salvador.

 

Inara Negrão

Inara Negrão trabalha há 10 anos com design de conteúdo e informação. Esteve na Secretaria de Cultura de Salvador, onde criou catálogos, cartazes e programações culturais. Em São Paulo participou do redesenho da VIP e da Super. Nos últimos anos se especializou em infografia, direção de fotografia e ilustração e teve trabalhos premiados pelo SPD (Society of Publish Design), SND (Society of News Design), e Prêmio Abril.

Gil Maciel

Como artista visual pesquisador, Gil trabalha com fotografia e construção de imagens pós-fotográficas a partir da investigação de imagens técnicas, aqui entendidas como toda e qualquer imagem produzida por aparelhos, desde a máquina fotográfica, a câmera do telefone celular ou o print de tela de computadores, tablets e telefones celulares. Sua pesquisa explora a intersecção entre a Arte e o Design, notadamente o design editorial e investiga a produção e o consumo de imagens nas redes sociais e aplicativos. "Minhas obras pretendem operar dentro desses circuitos e a partir deles. Como designer atuo na área de comunicação visual, com ênfase em design editorial, livro eletrônico e design de livro, principalmente para clientes ligados às artes visuais, música e teatro. Também concebo e executo projetos gráficos para diferentes redes sociais (Instagram, Facebook e Youtube)." Como jornalista atuou em reportagem, edição de texto (para mídia impressa e telejornalismo), edição de infográficos e assessoria de comunicação. Gil Maciel é doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal da Bahia (PPGAV-UFBA), na linha de pesquisa Processos de Criação Artística e Mestre em Artes Visuais pelo mesmo programa (PPGAV-UFBA) na linha de pesquisa Arte e Design: processos, teoria e história. Também é Especialista em Design Editorial pelo Centro Universitário do Senac-SP e graduado em Comunicação Social pela UFAL.

Danillo Barata

Artista, pesquisador e curador, é autor de uma obra que tem como centro a relação entre corpo e câmera, corpo e sistema da arte, corpo e mundo. Coordenou a pesquisa e a elaboração do Dossiê de registro e salvaguarda do Bembé do Mercado como Patrimônio Cultural do Brasil, pelo IPHAN, em 2019.  Foi curador e organizador das três edições do Paisagem Sonora (Mostra Internacional de Arte Eletrônica do Recôncavo da Bahia). Autor dos livros Narrativas em Fluxo: corpo-imagem e do O Universo de J. Cunha (editora Currupio). Realizou a Curadoria Editorial e Organização do Livro Floresta Negra do artista Anderson Santos (EOSLIBER, 2021). Em 2016 recebe o Bayreuth International Junior Fellowship em reconhecimento a sua contribuição à pesquisa e ensino na área de estudos africanos pela University of Bayreuth, na Alemanha. Em 2013, foi comissionado pela Fundação Holandesa Prince Claus Fund para desenvolver o Projeto Paisagem de Luz, como parte de sua convocatória Rethinking Public Space. De 2008 a 2011 realizou projetos na Werkplaats Beeldende Kunst Vrije Academie no departamento de imagem da World Wide Visual Factory em Den Haag (Haia), Holanda. Membro do coletivo Xaréu Cardume Audiovisual. Possui obras em acervo no Museum der Weltkulturen Frankfurt na Alemanha, na World Wide Visual Factory (Holanda), no Museu de Arte Moderna da Bahia e no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Em 2006, recebeu o prêmio aquisição no 13º Salão do MAM- Bahia e em 2007 o Prêmio Videobrasil WBK Vrije Academie no 16º Festival Internacional de Arte Eletrônica - Videobrasil.

 

 

 

 

 

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