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Evento

Bienais 1: representações africanas na Bienal de SP; diáspora na Bienal de Dacar

12/11 20:00

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A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) promove nesta quinta, dia 12, às 20h, mais uma atividade do Ciclo internacional de webinários - Artes africanas: histórias perspectivas e fluxos.

A atividade é o webinário Bienais 1: representações africanas na Bienal de SP; diáspora na Bienal de Dacar - com Luciara Ribeiro (Diáspora Galeria/ Áfricas nas Artes) e Sabrina Moura (UNICAMP) com mediação de Kleber Amâncio (UFRB).

A organização do webinário busca com o tema refletir sobre papel das bienais na  proposição e difusão de representações de arte africana a afrodiaspórica no contexto da arte moderna e contemporânea.

Para os organizadores, desde os anos 2000,  temos visto a ampliação de bienais no Sul Global e no continente africano, processos por vezes denominado como "bienalização".

"Diante desta ideia, é importante frisar exposições consideradas significativas no âmbito do Sul Global que antecedem este fenômeno mais recente  - como a Bienal de São Paulo que ocorre desde 1951, bem como olhar para o legado do Festival Mundial de Artes Negras (FESMAN) de 1966 em Dacar promovido pelo pensador da Negritude e primeiro presidente do Senegal independente Léopold Sedar Senghor", explicam os organizadores.

Segundo eles, a Bienal de São Paulo possui uma história longa, tendo passado por diferentes modelos e ideias, mas é significativo observar o quanto desconhecemos sobre as representações de países africanos no início dos anos 1950.

A pesquisa de Luciara Ribeiro - resultado de extensa pesquisa de arquivo - nos apresenta importante visada para considerarmos a presença de artes africanas nas primeiras edições da Bienal de São Paulo. O legado de uma ideia de "arte negra" e de uma arte africana que abarca diferentes ideias de arte afro-diaspórica  se refletem da Bienal de Dacar - que por vezes dialoga com propostas do FESMAN. Dak'art surgiu em 1989 - originalmente  concebida como exposição de literatura e artes, passando a focar em arte contemporânea africana a partir de 1996. Diferentes concepções de arte africana e da diáspora são levantadas pela pesquisa de Sabrina Moura sobre Dak'Art. Que ideia de arte africana e que artistas aparecem nas primeiras Bienais de São Paulo? Quais concepções de diáspora são apresentadas em Dak'art? Que legados da FESMAN e ideias de Senghor ecoam ou ainda são reconhecíveis nesta iniciativa? 

Perfis

Luciara Ribeiro é educadora, pesquisadora e curadora. Interessa-se por questões relacionadas a descolonização da educação e das artes e pelo estudo das artes não ocidentais, em especial as africanas, afro-brasileiras e ameríndias. É mestra em História da Arte pela Universidade de Salamanca (USAL, Espanha, 2018), onde foi bolsista da Fundación Carolina, e pelo Programa de Pós-Graduação em História da Arte da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, 2019), onde foi bolsista CAPES. É graduada em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, 2014) com intercâmbio na Universidade de Salamanca (USAL, Espanha, 2012). É técnica em Museologia pela Escola Técnica Estadual de São Paulo (ETEC, 2015). Integrou a equipe de curadoria do Instituto Tomie Ohtake, e atualmente é diretora de conteúdo da Diáspora Galeria. 

Sabrina Moura é curadora, pesquisadora e escritora. Doutora em História da Arte pela Universidade de Campinas. Seus títulos acadêmicos anteriores incluem um Mestrado em Estética e História da Arte na Universidade Paris VIII e Mestrado em Gestão e Direção de Projetos Culturais na Universidade Paris III Sorbonne Nouvelle. Concebeu e organizou seminários e programas públicos apresentados por uma série de instituições, incluindo Videobrasil, SESC-SP, Goethe Institut, World Biennial Forum, entre outros. Em 2015, ela editou o livro Panoramas do Sul: Perspectivas para outras geografias de pensamento (Ed. SESC-Videobrasil) que apresenta perspectivas culturais e artísticas sobre o conceito de Sul Global. Em 2016, foi pesquisadora visitante no Instituto de Estudos Africanos da Universidade de Columbia, com uma bolsa da Fundação Getty. Mais recentemente, ela recebeu o prêmio de exposições em artes visuais do Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (PROAC) pela exposição "Arqueologia da Criação", do artista Rossini Perez (Brasil, 1931-2020).

Kleber Antonio de Oliveira Amancio é professor de História, Teoria, Crítica e Curadoria de Arte do Centro de Cultura, Linguagem e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e do mestrado profissional em História da África, da diáspora e dos povos indígenas pela mesma instituição. Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), e visiting researcher na Harvard University. Pesquisador da linha Escravidão e Invenção da liberdade na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e lidera o grupo de pesquisa História e Cultura Afro-Atlântica na UFRB.   

Evento publicado em: 10/11/2020

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