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Evento

Bienais 2/ Espaços culturais em África: Bienal de Bamako, Raw Material e Bienal de Lubumbashi

23/11 15:00

Canal do YouTube Áfricas nas Artes - Online

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A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), por meio do projeto África nas Artes, promove mais uma atividade do Ciclo internacional de webinários: Artes africanas: histórias, perspectivas e fluxos, nesta segunda-feira, dia 23, às 15h, no Canal do YouTube Áfricas nas Artes: https://www.youtube.com/watch?v=7glVyF1YctE .

Trata-se do evento Bienais 2/ Espaços culturais em África: Bienal de Bamako, Raw Material e Bienal de Lubumbashi, com  Ayrson Heráclito (UFRB) e Daniella Geo (HISK) e mediação de Luciara Ribeiro (Diáspora Galeria/ Áfricas nas Artes).

Segundo os organizadores do evento, no início do século XXI, "vimos a emergência de novas bienais de arte e espaços culturais independentes no continente africano".

Neste webinário Ayrson Herálicto contará sua experiência na participação em uma das importantes e também mais longeva das bienais em África com foco em fotografia e vídeo - a  Bienal de Bamako ou Rencontres de la Photographie Africaine no Mali. Tendo sua primeira edição em 1994, foi durante um tempo organizada por instituições francesas, sendo criticada por este aspecto neocolonial e passou a ter maior participação do governo do Mali e atores africanos. A 10a edição (2015) foi a primeira a ter uma curadora baseada em África, a nigeriana Bisi Silva que procurou dar outros contornos para a bienal.

Outro importante espaço cultural que tem promovido exposições, programas educativos e residência artística - da qual Heráclito participou - é a Raw Material Company. Fundada por Koyo Kouoh em 2008, a Raw tem promovido encontros, importantes debates e circulação de artistas africanos, afro-diaspóricos e outros em Dacar (Senegal). Na R.D.Congo, um grupo de jovens artistas em Lubumbashi, encabeçados por Sammy Baloji, conceberam um centro cultural nomeado Picha (imagem em suaíli) para organizar a  primeira edição da Bienal de Lubumbashi em 2008. Picha continua com um programa permanente de formação artística e a bienal já teve sua 6a edição em 2019. Daniella Géo, co-curadora da 4a edição com Toma Muteba Luntumbue, nos contará como foi esta bienal sob a ideia "Réalités filantes" [Realidades moventes] em 2015, inspirada no conceito de Edouard Glissant. A exposição se propunha a pensar como artistas lidam com o descartável, onde nada dura na ordem neoliberal, perguntando se a arte seria um instrumento para se apropriar de outra forma da realidade. Algumas questões que perpassam esta conversa são: como tais bienais e espaços culturais em África propõem outros modelos de exposição, produção artística e circulação? Quais os modos de lidarem e se relacionarem com o sistema internacional das artes? 

Perfis

Ayrson Heráclito é um Ogã Sojatin, professor da UFRB na cidade de Cachoeira/BA, artista visual e curador. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC São Paulo, mestre em Artes Visuais pela UFBA. Suas obras de instalações, performances, fotografias e audiovisuais, lidam com elementos da cultura afro-brasileira e suas conexões entre a África e a sua diáspora na América. Participou da Trienal de Luanda em Angola, 2010, Bienal de fotografia de Bamako no Mali, 2015 e em 2017 da 57 Bienal de Veneza na Itália. Possui obras em acervos do Musem der Weltkulturen em Frankfurt, Museu de Arte do Rio, MAR, Museu de Arte Moderna da Bahia, Videobrasil e Coleção Itaú. Foi um dos curadores-chefe da 3ª Bienal da Bahia, curador convidado do núcleo “Rotas e Transes: Áfricas, Jamaica e Bahia” no projeto Histórias Afro-Atlânticas no MASP e recebeu o prêmio de Residência Artística em Dakar do Sesc_Videobrasil e a Raw Material Company, Senegal.

Daniella Géo é curadora e pesquisadora. Doutora e mestre em Estudos cinematográficos e audiovisuais pela Université de la Sorbonne Nouvelle – Paris 3. Atualmente, é curadora do HISK – Higher Institute for Fine Arts, Gante, Bélgica. Atuou como curadora na 4e Biennale de Lubumbashi, República Democrática do Congo, e na 5e Biennale internationale de la Photographie et des Arts visuels de Liège, Bélgica. Projetos curatoriais incluem a retrospectiva de Roger Ballen, Transfigurações (MAM-Rio, MON, Curitiba, MAC-USP, Caixa Cultural, Brasília), Six Solo Exhibitions (Station Museum of Contemporary Art, FotoFest, Houston – co-curadoria), as coletivas TRANS (University of Johannesburg Art Gallery), Álbum de Família (Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro), entre outros. Géo tem interesse especial pelo potencial político, transformativo e agregador da arte. Vive em Antuérpia, Bélgica.

Luciara Ribeiro é educadora, pesquisadora e curadora. Interessa-se por questões relacionadas a descolonização da educação e das artes e pelo estudo das artes não ocidentais, em especial as africanas, afro-brasileiras e ameríndias. É mestra em História da Arte pela Universidade de Salamanca (USAL, Espanha, 2018), onde foi bolsista da Fundación Carolina, e pelo Programa de Pós-Graduação em História da Arte da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, 2019), onde foi bolsista CAPES. É graduada em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, 2014) com intercâmbio na Universidade de Salamanca (USAL, Espanha, 2012). É técnica em Museologia pela Escola Técnica Estadual de São Paulo (ETEC, 2015). Integrou a equipe de curadoria do Instituto Tomie Ohtake, e atualmente é diretora de conteúdo da Diáspora Galeria. 

Realização: Áfricas nas Artes - UFRB

Coordenação: Emi Koide

Design: George Telles e Ana Thais Costa

A transmissão dos webinários ocorrerá no canal: 

https://www.youtube.com/c/ÁfricanasArtesUFRB

Programação e divulgação

Programação completa do ciclo

https://linktr.ee/africasnasartes

Facebook: https://www.facebook.com/gp.africasnasartes

Instagram: @africas.nas.artes

Evento publicado em: 20/11/2020

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