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Evento

Danças africanas e afro-brasileiras

11/12 18:00

Canal do YouTube Áfricas nas Artes - Online

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A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) promove mais uma atividade do Ciclo internacional de webinários: Artes africanas: histórias, perspectivas e fluxos, de forma remota, por meio do Canal do YouTube Áfricas nas Artes.

Essa atividade é sobre fluxos, expressões de vitalidade, traduções e ritmos para refletir de modo expandido sobre a arte africana. Segundo a organização, "chegamos ao final deste primeiro ciclo - que esperamos que possa semear e reverberar outros possíveis - para chegar à potência da dança".

Para além das classificações e fronteiras colocadas pela perspectiva eurocentrada, nos movemos para pensar  arte, visualidade, corpo, gesto, ritmo, música e dança em conjunto e  em diálogos. Como diria Olabiyi Yai - todas as linguagens artísticas são orikis - que se bifurcam, desdobram e criam outros. Teremos o prazer de ouvir as experiências da professora, pesquisadora e bailarina Inaicyra Falcão, uma das pioneira no campo da dança e da educação fundamentadas na cultura afro-brasileira, na tradição iorubana dos terreiros e da ancestralidade, em que propõe a criação de traduções poéticas intertextuais geradoras de transcendências. Luciane Ramos nos falará de sua pesquisa a partir da pedagogia de danças africanas - como a técnica Germaine Acogny - ou como a pesquisadora-artista-educadora denomina: "formas africanizadas de escrita de si do corpo em diáspora".  Algumas questões que perpassam esta conversa são: como pensar o corpo e a dança como outra forma de arquivo e lugar de memória? Como pensar as relações, fluxos e reverberações entre danças afro-brasileiras e africanas? De que modo fortalecer a difusão das pedagogias do fundamentadas  em ancestralidades africanas e afrodiaspóricas? 

Inaicyra Falcão dos Santos é pioneira tanto de estudos da dança alicerçada na cultura africano-brasileira (nagô-yoruba) no contexto acadêmico, com a tese da tradição africano-brasileira a uma proposta pluricultural de dança-arte-educação, que resultou na publicação “Corpo e Ancestralidade”. É livre-docente em em Práticas Interpretativas Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP. Mestre em Artes Teatrais pela Universidade de Ibadan na Nigéria, Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo. Foi integrante do Grupo de Dança Contemporânea da Universidade Federal da Bahia, do Grupo de Dança Olodumarê, do Ballet Brasil Tropical (com várias turnês pela Europa e Oriente Médio), do Theatre D’Ennah Paris-França, do Grupo Arte e Espaço da Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil (SECNEB), entre outros. Foi pesquisadora visitante na Universidade Obafemi Owolowo-Ifé (Nigéria) e no Laban Center for Movement and Dance (Inglaterra).  Foi docente no curso Artes Teatrais na Universidade de Ibadan (Nigéria) no curso de Graduação do Departamento de Artes Corporais, na Pós-Graduação do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas.

Luciane Ramos Silva é antropóloga, artista da dança e curadora independente. É doutora em Artes da Cena e mestre em Antropologia pela Unicamp. Nos últimos dez anos, desenvolveu projetos sobre corpo, cultura e colonialidade, aprofundando as relações Sul-Sul entre o Brasil e contextos da África do Oeste. É codiretora da revista O Menelick2Ato. É gestora de projetos do Acervo África e compõe a Anykaya dance Theater,  sediada em Boston. E editora convidada da WSQ Feminist Press. 

Leonardo França é pai, diretor, dançarino e performer em trabalhos autorais  e produz colaborativamente com vários artistas. Graduado e mestrando em Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Criou e dirigiu diversos trabalhos coreográficos, dentre os quais: Ouriço (2013), Looping: Bahia Overdub (2015), Isaura Suélen Tupiniquim Cruz (2017) e Bola de Fogo (2018). Prêmios: Rumos Dança 2012/2013, Klauss Vianna FUNARTE (2016), Sesc Palco Giratório (2018) e indicado ao prêmio Bravo! em 2016 concorrendo na categoria melhor espetáculo de dança. É autor de  “A brecha e o muro” (2014) e “Escuro”  (2018). Seu curta-metragem IFÁ participou da exposição Ounjé - alimento dos orixás no Sesc-SP (2019) e foi premiado como melhor curta baiano no Cinefuturo - Seminário Internacional de Cinema (2015). 

Evento publicado em: 09/12/2020

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