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ASCOM UFRB participa de reciclagem na Andifes

16/07/07 17:23 , 13/01/16 15:25 | 2886

Os assessores de comunicação das IFES participaram, na Andifes (Associação dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior), de uma reciclagem e um planejamento das coordenadorias de comunicação. Nas palestras foram tratados temas como gerenciamento de crise, formação de agências de notícias em IFES com diversos Campi, o uso dos multimeios pelas IFES. Houve ainda grupos de trabalho para determinar um organograma mínimo para um bom funcionamento da comunicação em uma Universidade Federal.

Na oportunidade foram atualizadas informações sobre a Rede IFES. Mais uma vez todas as Universidades Federais foram convidadas a integrar a rede de TV Universitária, independente da instituição já ter ou não um canal de TV educativa.

Os dirigentes aprovaram, por unanimidade, a criação da “RedeIFES: uma infovia para rádio e televisão”.

A proposta foi apresentada pelo Grupo de Trabalho, criado pela Andifes para estudar a Rede, durante a LXIVª reunião ordinária do Conselho Pleno da Associação, realizada no dia 08/08/2007. Com a decisão, a entidade está credenciada como interlocutora na relação entre as rádios e TVs universitárias para a participação na rede, para a proposição de políticas públicas, para a busca de recursos para a área de difusão de sons e de imagens e para o apoio à luta pela concessão de canais para as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) que ainda não dispõem desses veículos.

 

{mosimage}No final de Julho, os assessores de comunicação das IFES estiveram reunidos com os Ministros Fernando Haddad, do MEC e Franklin Martins, da Comunicação Social, além do Secretário do Ensino Superior, Ronaldo Mota e o assessor especial do MEC, Núnzio Brijuglio.

{mosimage}Franklin Martins apresentou o projeto da ‘REDE Brasil’, futuro canal de TV Pública, que vai integrar a Radiobrás, a Fundação Roquete Pinto (TVE) e ter a participação de TV’s  Universitárias.

Martins falou da importância de um canal com participação popular, com conteúdo voltado para o cidadão e enfatizou que o conhecimento produzido a partir da pesquisa e extensão, desenvolvidas nas IFES, deve ser divulgado em programas interessantes e criativos.

Também atentou para o fato da chegada da TV digital e da interatividade permitida com esse formato de transmissão e produção.

Para Martins, as Universidades podem ainda ser geradoras de tecnologia em softwares de programação digital, a exemplo da Federal da Paraíba.

No planejamento da Rede Brasil, as TV’s Universitárias terão até quatro horas de programação local e poderão inserir o que produzirem na programação da rede, desde que seja assunto de interesse nacional, como bons documentários, reportagens sobre pesquisas inéditas ou projetos de extensão que favorecem a comunidade.

Fernando Haddad delegou a coordenação das propostas e tarefas a serem desenvolvidas para que a Rede IFES se torne uma realidade ao assessor Núnzio Brijuglio.

Durante a reunião, a Professora Alene Lins, docente do curso de Jornalismo da UFRB e atual assessora de comunicação, apresentou uma proposta ao Assessor Núnzio Brijuglio, para que o MEC e Minc viabilizem um kit TV Universitária, com equipamentos básicos, como câmeras, microfones e ilhas de edição, para aquelas universidades que ainda não tem estrutura para montar suas TV’s Universitárias porque foram recém criadas. Ele anotou a proposta. 

Seis assessores assinaram a lista dos 'Sem Onda', ou seja, sem qualquer canal de radiodifusão (rádio ou TV). São das Universidades UFRB, UFT, UFVJM, UNIR, UNIVASF e UFGD. O Diretor Técnico da ABTU, Associação Brasileira de Televisão Universitária, José David Fernandes, garantiu uma assessoria para auxiliar as novas universidades a conseguirem liberação de sinais de retransmissão, ou canais educativos, e toda a burocracia na busca pela implementação de uma TV Universitária.  

Sobre a RedeIFES (fonte ASCOM Andifes)

O projeto “RedeIFES: uma infovia para rádio e televisão” envolve as áreas de Comunicação e de Informática, trazendo um novo modelo de se fazer rádio e  televisão no país, o que só se tornou possível com o advento das mídias digitais. Essa nova tecnologia vem ao encontro da antiga discussão sobre a preservação e difusão da diversidade regional por proporcionar a permuta de programação entre as emissoras das IFES de todo o país. Por conseqüência, proporciona a difusão do pensamento científico, a popularização da ciência, a reflexão sobre os direitos e os deveres do cidadão e o conhecimento e valorização dos grupos culturais.

Autor da pesquisa, o professor do curso de Comunicação Social Carlos Rocha, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), frisou que “o que difere a RedeIFES das outras redes é a autonomia”, uma vez que a adesão é uma escolha de cada emissora. Um grande cardápio de programação ficará à disposição para que cada rádio e TV possa baixá-los conforme seu interesse, via Rede Nacional de Pesquisa (RNP). Para o coordenador do Grupo de Trabalho da Andifes, reitor Carlos Augusto Moreira (UFPR), o projeto da RedeIFES proporcionará a todas as instituições a oportunidade de manterem suas TVs e Rádios funcionando. “Isso possibilitará, também, que cada instituição poste os seus programas, disponibilizando a sua grade de programação a todo o território brasileiro”, afirmou.

O coordenador da Divisão de Mídias Audiovisuais da Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também membro do GT, Sérgio Duque Estrada, acredita que os benefícios da rede ultrapassam o livre acesso à informação. “A RedeIFES vai fortalecer, dar mais qualidade à programação de emissoras, com sotaque e respeito á autonomia das instituições, além do avanço que irá proporcionar do ponto de vista do ensino-aprendizagem”, idealiza.

A primeira a baixar e a veicular programas da Rede – o Scientia, produzido pela UFPR – foi a TV da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), seguida da TV da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A Universidade Federal de Mato Grosso já baixou o programa por uma banda mais estreita com um resultado muito satisfatório e a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) começará a utilizar os programas ainda neste semestre. “Com esse projeto os veículos saltam para um novo momento, com tecnologia, conteúdo e formatos diferentes, com difusão diversificada produzida em todas as regiões”, acredita o diretor de Comunicação, Paulo Roberto Franco Andrade, membro do GT RedeIFES.

O GT é coordenado pelo reitor da UFPR, Carlos Augusto Moreira, e tem como membros, também, o diretor da TV da Federal Fluminense (UFF), José Luiz Sanz, o coordenador da Divisão de Mídias Audiovisuais da Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Sérgio Duque Estrada, a Coordenadora de Comunicação Social da UFMG, Maria Céres Pimenta Spínola Castro e o diretor da TV UFMG, Marcílio Lana.

Horizontal – A RedeIFES é configurada com base na plataforma de software livre, como uma ferramenta destinada a possibilitar a criação de uma rede de compartilhamento  — distribuição e permuta —  de programas de rádio e televisão universitária . Sustentado em uma nova concepção de gerenciamento de rede, na qual se pretende superar o modelo clássico de cabeça de rede, este projeto busca um formato descentralizado, mais democrático, atento à dinâmica das necessidades dos usuários. Além disso, um sistema de compartilhamento de produtos televisivos e radiofônicos amplia as possibilidades de divulgação científica e pode, ainda, facilitar as interações entre as IFES, particularmente no campo da Extensão Universitária.

Histórico – O projeto foi desenvolvido na UFPR com a participação do Departamento de Informática. Alunos de graduação integrantes do Programa e Educação Tutorial (PET), sob a orientação do professor Luciano Silva, desenvolveram a ferramenta que agora está à disposição de todo o sistema federal de educação superior do país. A RedeIFES foi apresentada pela primeira vez durante o I Encontro de Rádios e TVS das Instituições Federais de Ensino Superior, em Outro Preto, em 2003. Em 2004 foi defendido no I Encontro de Assessores de Comunicação da Andifes, que também reuniu os representantes dessas emissoras. Desde então, considera  Carlos Rocha,  houve uma convergência de fatores tecnológicos e conjunturais que levaram à conclusão dessa primeira etapa.

A segunda etapa começa agora, com a aprovação pelo Conselho Pleno da Andifes. A Associação será interlocutora na busca dos recursos de implantação e manutenção do sistema. O investimento inicial é da ordem de R$ 1.525,00, calculando a aquisição de equipamentos e sobre o custeio para 12 meses. O custo anual de manutenção do sistema é próximo de R$ 183 mil.  O financiamento será buscado por meio da alocação de recursos no orçamento das IFES, na participação em editais públicos das agências governamentais de fomento à educação e à pesquisa, em editais lançados pelos ministérios da Educação, Ciência e Tecnologia, Telecomunicações, Cultura e na publicidade governamental.

Um artigo científico sobre a “Rede Ifes: uma Infovia para Rádio e Televisão” acaba de ser aceito em Portugal para apresentação, nos dias 6, 7 e 8 de setembro na Universidade do Minho, pelo professor Carlos Rocha. 

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