A Associação Nacional dos Dirigentes das Universidades Federais de Ensino Superior (Andifes) lançou na última quarta-feira, dia 03 de agosto de 2011, o relatório “Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das Universidades Federais Brasileiras”.
A pesquisa foi realizada em 2010 por meio do Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (FONAPRACE), com o objetivo de mapear a vida social, econômica e acadêmica dos estudantes de graduação presencial das universidades federais brasileiras.
O relatório traz informações sobre a classificação econômica dos estudantes, sexo, raça, cor, etnia, moradia, trabalho, Internet, escolaridade dos pais, dentre vários outros aspectos relevantes para assistência estudantil. A análise foi feita por 22.649 estudantes das federais.
A pesquisa mostrou que 56% dos alunos das universidades federais utilizam o transporte público para ir à universidade. Cerca de 18% vão de bicicleta, a pé ou de carona e apenas 21% usam transporte próprio.
Cerca de 43% dos estudantes das universidades federais são das classes C, D e E. O percentual de alunos de baixa renda nas instituições das regiões Norte são de 69%, Nordeste 52% e no Sul 33%.
Os dados obtidos em 2010 indicam que as mulheres ocupam a maioria das vagas: 53,5%. Jovens na faixa etária de 24 anos são 75% dos estudantes.
A casa dos pais é a moradia da maioria dos alunos, 55,5%. Quase 10% vivem em repúblicas estudantis e pouco menos de 7% moram sozinhos. O acesso à moradia estudantil na universidade ou custeada pela instituição ainda é baixo: apenas 2,5% conseguem o benefício.
A Internet é a principal fonte de informação dos universitários das instituições federais: 70% a utilizam para ter acesso à informação. Apenas 20% dizem que se informam pelos telejornais. O jornal escrito, o rádio e a revista tiveram os seguintes percentuais: 3,27%; 1,10% e 0,84% respectivamente.
A rede pública de saúde é amplamente usada pelos estudantes da classe C, D e E: 41,7% a utilizam. A porcentagem que busca o Plano de saúde ou rede particular somam 54,7% e a maioria são da classe A e B.
Clique no link e confira o relatório.