Foi realizado nesta quarta-feira, 28, no Anfiteatro da Reitoria, campus Cruz das Almas, o II Colóquio sobre Inclusão no Ensino Superior. O evento promovido pelo Grupo de Estudos sobre a Educação, Diversidade e Inclusão (GEEDI) – Seção Cruz das Almas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) teve o objetivo de discutir, além da inclusão, as condições de acesso, convívio e permanência de pessoas com deficiência nas universidades.
O Colóquio contou com auxílio do edital de apoio a eventos da Pró-reitoria da Extensão (PROEXT) e apoio institucional da Pró-reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis (PROPAAE) e da Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD). Participaram da mesa de abertura, o estudante de Licenciatura em Biologia e organizador do evento, Thiago Alves; a Pró-reitora de Extensão, Ana Rita Santiago; o Pró-reitor de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis, Ronaldo Crispim; a Coordenadora de Políticas e Planejamento da PROGRAD, Janete dos Santos e, representando a reitoria, a Pró-reitora de Graduação, Luciana Alaíde.
O pró-reitor Ronaldo Crispim acredita que políticas de inclusão geram mudanças de paradigmas nas práticas pedagógicas em todas as áreas de conhecimento e beneficiam toda comunidade. “Todos nós em algum momento da nossa vida teremos algum tipo de deficiência, por isso as políticas de inclusão são para todos”, ressaltou. Ana Rita Santiago falou do desafio de criar políticas que correspondam a diversas formas de inclusão. “Não para esta ou aquelas modalidade de inclusão, mas para as diversidades e necessidades existentes”, destacou a pró-reitora de extensão.
A mesa redonda, mediada pelo professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Teófilo Filho, teve como palestrantes Martinha Clarete, diretora de políticas de educação especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) do Ministério da Educação (MEC); Lilian Barreto, representante do Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA); e Josinaldo Cardoso, bibliotecário da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Martinha Clarete falou sobre conceitos, marcos legais, estratégias e indicadores nacionais da educação superior e básica das pessoas com deficiência. Ela ressaltou que a educação é um direito que somente se efetiva em um sistema educacional inclusivo: “Acolher pessoas com deficiência significa dar autonomia a elas, com a garantia da acessibilidade arquitetônica, de comunicação, serviços e medidas de apoio para plena participação e aprendizagem”, afirmou.
Lilian Barreto apresentou as atividades de pesquisa e inovação do CNRTA e exibiu alguns produtos que visam promover maior inclusão das pessoas com deficiência na educação. Josinaldo Cardoso explicou as ações inclusivas que vem sendo realizadas na UFS, como o “Espaço Acessibilidade” da Biblioteca Central. O espaço dispõe de recursos como lupa eletrônica, conversor de texto em áudio e impressão em braile.
Durante a tarde, outra mesa-redonda, mediada pela professora da UFRB, Susana Pimentel, discutiu sobre a construção de práticas pedagógicas inclusivas de atuação com a diversidade, com as contribuições dos professores: Jaciete Barbosa dos Santos da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Miguel Angel Garcia Bordas (UFBA) e Rita de Cácia Santos Sousa (UFS).
Confira fotos do evento: