O 5º Workshop do Projeto Serra da Jiboia reuniu a equipe técnica, estagiários e representantes das comunidades do entorno para socializar os resultados das pesquisas realizadas na área e discutir a melhor forma de proteção a esse que é o último grande remanescente de floresta nativa do recôncavo baiano. Para conservar a importante biodiversidade e os mananciais de água que existem na área, os participantes da atividade avaliaram ser importante a criação de um mosaico de Unidades de Conservação.
As discussões apontaram para uma ou mais unidades de uso mais restrito, que proteja o maciço florestal, e uma unidade de uso sustentável em seu entorno que contribua para a alocação de políticas públicas e assistência técnica para que as atividades econômicas das comunidades ao redor sejam feitas de forma integrada à conservação da Serra.
Atualmente, só há uma unidade de conservação na área, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Guarirú, de propriedade particular e que cobre
Há cerca de 20 anos, atores locais mobilizam-se para criar uma unidade de conservação que proteja a área. Em 2000, o Ministério do Meio Ambiente classificou a área como de “grande importância biológica” e “ainda desconhecida” em documento sobre áreas prioritárias para conservação. Os estudos realizados agora contribuem para sanar a carência de informações e vão embasar uma proposta de mosaico de unidades de conservação a ser apresentada aos órgãos ambientais para que estes promovam a ampla discussão que pode resultar na criação das UCs.
Pesquisas apontam importância da área
Os resultados apresentados pela equipe de professores da UFRB, UEFS e outros consultores que pesquisaram fatores bióticos, abióticos e socioeconômicos confirmam que a Serra da Jiboia é palco de grande sociobiodiversidade e, por isso, tem grande interesse para conservação de espécies e de recursos naturais para as populações do entorno.
A equipe tem pesquisado desde meados de
Projeto Serra da Jiboia
O Projeto Serra da Jiboia, financiado pelo Funbio através do fundo TFCA, está realizando estudos socioeconômicos e ambientais na Serra da Jiboia e em seu entorno para subsidiar as discussões sobre a possível criação de uma ou mais unidades de conservação. O projeto iniciou em junho de 2014 e está sendo executado pelo Gambá, tendo como parceiro institucional a UFRB.
Fonte: Gambá.