O reitor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Silvio Soglia, participou na manhã desta quarta-feira, 02, da solenidade de assinatura do Termo de Execução Descentralizada que viabiliza o curso de Tecnólogo de Agroecologia em parceria com Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). A solenidade de formalização das parcerias foi realizada no auditório da Superintendência Regional do INCRA e contou com as presenças da presidente do Incra, Maria Lúcia Falcón; do reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano), Geovane Nascimento; o superintedente regional do Incra, Gugé Fernandes; a representante da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Fabya Reis, além do diretor do Centro de Formação de Professores (CFP), Clarivaldo de Sousa e do Assessorpara Projetos Estratégicos, Geraldo Costa.
A UFRB ofertará 100 vagas para o curso superior de tecnólogo em Agroecologia por meio do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). O Curso tem duração de três anos e as aulas serão ministradas na Escola Família Agrícola do Sertão (Efase), no município baiano de Monte Santo. As vagas são destinadas a estudantes oriundos de assentamentos e de comunidades tradicionais quilombolas.
De acordo com a presidente da autarquia, Maria Lúcia Falcón, as universidades hoje estão mais próximas da população, atendendo demandas de públicos como os beneficiados com a assinatura dos termos. “Quando a história passar e o futuro vier às comunidades tradicionais, os docentes e discentes irão assinar um novo mapa do Brasil de avanço educacional. Por isso, não podemos deixar de homenagear o Pronera e nem de mantê-lo”, defendeu. Já o reitor Silvio Soglia destacou o papel dos movimentos sociais presentes no auditório. “Essa parceria que nos traz aqui hoje é fruto da luta de diversos movimentos sociais. É através destes movimentos que o nosso país está conseguindo avançar na formulação de políticas públicas”, enfatizou.
Segundo a coordenadora do curso, professora Silvana Lima, o curso será desenvolvido como os demais da Educação do Campo, em regime de alternância, e as atividades letivas se iniciarão em março de 2016 com o apoio financeiro da Escola Família Agrícola do Sertão. "A agroecologia vai avançando e fazendo o contraponto acadêmico ao agronegócio", comemorou.