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Professor da UFRB contribui na implantação de políticas públicas em artes visuais da SECULT

24/01/08 12:00 , 13/01/16 15:26 | 1994

O Professor Ayrson Heráclito Novato, do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, esteve por onze meses, à frente da Diretoria de Artes Visuais da Fundação Cultural do Estado da Bahia, órgão ligado à SECULT, Secretaria de Cultura.

Cedido pela UFRB à pedido do Governador Jacques Wagner, para contribuir na implantação  de uma diretoria de uma área da qual é profundo conhecer, pois Heráclito, além de teórico é artista (plástico e visual), ele  está de volta à Universidade, para assumir a disciplina Processos Artísticos do Curso de Museologia. Numa entrevista descontraída com a ASCOM, falou de como atuou junto a FUNCEB/SECULT e do que pretende trazer para a UFRB.   

ASCOM – Quase um ano na Diretoria de Artes Visuais. Como você avalia a experiência, foi satisfatória?

HERÁCLITO – Muito. Durante o tempo que estivemos à frente da Diretoria procuramos ficar afinados às políticas do governo de descentralização da cultura e das artes e, principalmente, ao fomento de iniciativas nessa área. Pensamos um programa pra Artes Visuais que atingisse os três grandes campos da área: produção simbólica, produção reflexiva e produção economicamente orientada (o designe).

ASCOM _ E qual foi o planejamento traçado para que isso efetivamente acontecesse?

HERÁCLITO – Criamos editais dentro de Projetos e Programas que deram bons resultados. O Programa ‘Olhar Expandido’ com dois Projetos e cinco editais de fomento  foi o começo. Os Salões Regionais de Artes Visuais foram um sucesso. Já existiam, mas foram reformulados e atingiram 2.750 pessoas em três cidades do interior: Juazeiro, Feira de Santana e Jequié, com a participação de mais de 130 artistas de diversas regiões da Bahia. Outro projeto foi o ‘Giro das Artes Visuais’, inédito, que tem como objetivo  descentralizar a produção artística da Bahia. Ele levou aos Centros de Cultura do interior, acervos que até então ficavam expostos à visitação nos museus e galerias de Salvador.

ASCOM – Quantos e quais municípios receberam as exposições?

HERÁCLITO – Ainda está em andamento. Até o momento, Juazeiro, Feira de Santana, Jequié, Porto seguro, Valença. Ainda receberão as exposições Itabuna, Alagoinhas e Vitória da Conquista.

ASCOM – E quais foram as exposições itinerantes?

HERÁCLITO – Levamos as obras de Pierre Verger, o acervo de Arte Contemporânea do Museu de Arte Moderna da Bahia, a mostra ‘Flagrantes’, do fotojornalista Anísio de Carvalho.

ASCOM – E como você avalia a importância de um projeto como esse?

HERÁCLITO – Essencial, pela mobilização nas cidades do interior. Tanto as envolvidas, quanto as vizinhas. Cobertura da mídia, visitação de estudantes, enfim, foi gratificante. Paralelo às mostras, oferecemos cursos, oficinas, palestras de artistas. Sem contar os espaços criados para receber as obras. Espaços especializados foram criados, oito grandes galerias, com iluminação, equipamento próprios para montar exposições, os equipamentos expográficos.

E claro, não esquecemos de Salvador! Abrimos quatro novas galerias na capital, perfazendo 34 mostras coletivas e individuais com diversos artistas baianos. Houve ainda a realização de três mostras de obras de artistas e personalidades de relevância das artes plásticas e do performance, para  formação e difusão da memória das artes visuais. Tivemos obras de Nilda Spencer, Ninho Reis e Petrô.

ASCOM – E os editais?

HERÁCLITO – Ah, tiveram uma receptividade, alguns inéditos! Os Editais ‘Portas Abertas para as Artes Visuais’, ‘Diálogos estéticos de apoio à curadoria’ e o prêmio ‘Matilde Matos’ de apoio à montagem de exposições, além do edital para o primeiro salão designe promovido pela FUNCEB/SECULT estão dando o que falar. Houve ainda diversas oficinas e palestras de formação na capital e no interior, como Oficina de Arte Contemporânea, Introdução à Expografia e em parceria com a FUNARTE, através da Rede de Artes Visuais, conseguimos trazer artistas contemporâneos de grande expressão, como Laura Belém, que ministrou curso sobre espaços instalativos no Colégio Icéia e a dupla Walter e Maurício Dias, que desenvolveram oficina em ‘arte e colaboração’, no Arraial Dájuda, em Porto Seguro.  

ASCOM – Em onze meses, você fez muita coisa...

HERÁCLITO – Verdade e contamos com uma equipe maravilhosa.

ASCOM – E agora, na volta à UFRB...

HERÁCLITO – Então, tenho muitos projetos. Dar prosseguimento às minhas pesquisas, fazer projetos de extensão e principalmente, colaborar para que nossos estudantes e docentes possam participar mais dos editais, que possam participar desse novo momento nas artes visuais da Bahia. Tenho certeza que o trabalho que ajudamos a iniciar terá prosseguimento com o governo que aí está.

ASCOM – É um prazer tê-lo de volta.

HERÁCLITO- É enorme meu prazer de voltar à UFRB.

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