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Educação Tutorial

PET Mata Atlântica promove plantio de espécies nativas para Bosque de Convivência

22/07/16 15:34 , 26/07/16 14:48 | 1693
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O Grupo PET Mata Atlântica: Conservação e Desenvolvimento da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) promoveu nesta quarta-feira, 20 de julho, o plantio de cerca de 200 mudas de espécies nativas no espaço localizado atrás do prédio de Ciências Biológicas Prof. Elinsmar Adorno. O objetivo é que a área se torne o Bosque de Convivência da Mata Atlântica, um ambiente para confraternização da comunidade acadêmica e uso didático em aulas de Botânica e Ecologia.

“O Bosque é o embrião do projeto Arboreto, que o Núcleo de Meio Ambiente pretende desenvolver para revegetação da UFRB e de ao menos três nascentes na cidade de Cruz das Almas”, explica a professora Alessandra Caiafa, tutora do PET Mata Atlântica. “Toda a comunidade acadêmica e todos que visitam a Universidade poderão usufruir desse espaço. Quando as mudas estiverem mais crescidas, bancos serão colocados no local, que também poderá ser usado por professores de disciplinas ligadas a conservação da natureza”, completa.

De acordo com Caiafa, alguns benefícios já são imediatos, como a satisfação dos participantes em reverter áreas de pastagem degradada em áreas de convívio harmônico com a natureza. Em longo prazo, ele cita a melhoria da qualidade do ar, uma vez que as árvores retiram da atmosfera o poluente Co², e o efeito de tamponamento de temperatura no Setor de Ciências Biológicas. O estudante também acredita que a ação pode estimular outras atitudes similares na UFRB e na cidade.

“Segundo os dados da SOS Mata Atlântica/INPE de 2014 restam em nosso município pouco mais de 3% da cobertura desse bioma, que no passado tomava toda nossa cidade, o que ratifica a importância da conservação de nossa Mata Atlântica”, diz Caiafa. Na ação, foram plantados exemplares de 40 diferentes espécies arbóreas da Mata Atlântica, dentre elas Ingá, Jequitibá, Jatobá, Guapuruvu; Tararanga, Mozê, Angico e palmeira Pati. As mudas foram doadas pela Organização de Conservação da Terra (OCT).

A ação de restauração ecológica contou ainda com o apoio do Núcleo de Meio Ambiente da Superintendência de Implantação e Planejamento do Espaço Físico (SIPEF), do Laboratório de Ecologia Vegetal e Restauração Ecológica (LEVRE) e de funcionários da Fazenda Experimental, além de estudantes e professores do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB).

Sobre o PET Mata Atlântica – O grupo é vinculado ao Programa de Educação Tutorial do MEC e desenvolve ações no sentido de promover uma formação de qualidade, estimulando a fixação de valores que reforcem a cidadania, a consciência social e a melhoria dos cursos de graduação. O PET foi criado em dezembro de 2010 sob uma temática voltada a conservação da Mata Atlântica com uma proposta que objetiva o estímulo à formação profissional a contribuição para a melhoria da qualidade no ensino superior do país. 

Mais informações são encontradas na página do grupo PET Mata Atlântica.

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