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ORÇAMENTO 2017

Reitoria inicia rodada de reuniões para apresentar cenário orçamentário de 2017

24/08/16 17:57 , 24/08/16 18:22 | 3188
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A Administração Central da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) realizou, nos últimos dias 23 e 24 de agosto, uma agenda de reuniões com diversos segmentos da instituição para apresentar à comunidade acadêmica a peça orçamentária com a previsão de recursos para o ano de 2017, bem como os desafios do planejamento para o período. Os encontros acontecem diante da preocupação da reitoria com a redução do orçamento da instituição já manifestada em nota anterior, devido à proposta preliminar de orçamento encaminhada pelo governo federal que anuncia cortes dos recursos para investimentos (obras, equipamentos, livros e material permanente) e custeio (manutenção cotidiana)

A agenda de encontros teve início na manhã da última terça-feira, 23, na Sala de Conselhos da Reitoria e contou com a participação de pró-reitores, coordenadores e assessores técnicos da administração. No mesmo dia, o cenário orçamentário foi apresentado para os diretores e gerentes técnicos dos centros.

Já nesta quarta, dia 24, a Reitoria e a Pró-reitoria de Planejamento realizaram a apresentação para representantes do sindicato dos servidores técnico-administrativos (Assufba) e da Associação dos Professores Universitários do Recôncavo (APUR). Também será realizada a mesma iniciativa com estudantes do Coletivo Central de Estudantes (CCE).

O Conselho Universitário da UFRB também promoverá reunião extraordinária no próximo dia 29 às 09 horas, para discutir programação orçamentária para as Universidades Federais (PLOA 2017).

O pró-reitor de Planejamento, José Mascarenhas, aponta que a instituição pela previsão orçamentária terá redução de 19,5% do custeio e 49,7% do investimento, resultando em 29,3% em seu total. Estas reduções orçamentárias impactarão as ações de assistência estudantil, em função da redução do valor relativo ao  Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES); dificultarão a consolidação dos novos campi e de programas como "Mais Médicos (eixo educação)" e "PRONACAMPO" que foram excluídos da peça orçamentária. “Com essa previsão a nossa instituição retoma para 2017 o valor de orçamento de 2014 em uma situação de universo acadêmico completamente diferente. São novos cursos, novos campi, novas estruturas, e a gente retroage lamentavelmente três anos nessa matriz”, afirma Mascarenhas, que salientou ainda que apesar dos cortes “é preciso fazer a universidade avançar mesmo com as adversidades”.

O reitor da UFRB, Silvio Soglia, manifestou sua preocupação com as medidas recentes do governo federal que, segundo ele, apontam na direção de um novo modelo de financiamento das universidades e destacou que diante das adversidades é necessário ampliar a defesa da educação pública. “A universidade não vai parar, ela tem que avançar. Precisamos agora mais do que nunca do apoio da comunidade do recôncavo. Se ela participou ativamente para construir, é chegado o momento para que ela nos ajude a fazer essa defesa”, conclui.

 

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