Fechar
Página inicial Notícias UFRB, Embrapa, FAEPE e ABA celebram parceria pela avicultura e suinocultura
Cooperação

UFRB, Embrapa, FAEPE e ABA celebram parceria pela avicultura e suinocultura

12/04/17 15:50 , 12/04/17 15:58 | 2866
imagem sem descrição.

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), a Embrapa Mandioca e Fruticultura, a Fundação de Apoio Ao Ensino, Pesquisa e Extensão e de Planejamento Estratégico (FAEPE) e a Associação Baiana de Avicultura (ABA) assinaram termo de cooperação técnica e científica para execução do Projeto de Desenvolvimento da Avicultura e Suinocultura (PDSA) no Estado da Bahia. O evento aconteceu na manhã desta quarta-feira, dia 12 de abril, na Reitoria da UFRB, em Cruz das Almas.

Estiveram presentes na solenidade de assinatura o reitor da UFRB, Silvio Soglia; o chefe-geral da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Alberto Vilarinhos; a presidente da FAEPE, Maria Stella Eloy; e o presidente da ABA, Dario Neto II. Pelo termo, as instituições se comprometem a elaborar anualmente planos de trabalho, participar conjuntamente de chamadas públicas, apresentando projetos de pesquisa, de desenvolvimento e/ou inovação, e identificar fontes de recursos financeiros para fomentar o desenvolvimento das atividades avícolas e suinícolas na Bahia.

O reitor da UFRB explicou que a parceria é resultado de debates e ações conjuntas que já vêm sendo desenvolvidos desde 2009 por iniciativa de instituições e empresas do setor, e que contaram com a participação da Universidade, por meio de seu Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB). O diretor do centro, Elvis Vieira, ratificou a disposição da direção, dos professores e dos técnicos da Fazenda Experimental em continuar colaborando com a parceria. “Logo que fomos procurados, abraçamos esta ideia. Queremos diversificar e dar melhores condições de ensino, pesquisa e extensão para nossos alunos”, disse.

De acordo com o documento, caberá à UFRB oferecer novas linhas de pesquisas nos cursos de graduação e de pós-graduação no CCAAB, contemplando as cadeias produtivas de suínos e aves; disponibilizar seus laboratórios, campos experimentais e demais estruturas necessárias às pesquisas de interesse do PDSA; permitir a implantação de uma infraestrutura de referência que contemple a criação e abate de suínos e aves, e eventualmente a produção de insumos e a comercialização de suínos e aves; dentre outras ações descritas no documento.

Já a Embrapa irá disponibilizar resultados de pesquisas para a sua adequação e aplicação ao sistema de produção da avicultura e suinocultura baiana. O chefe-geral da empresa ressaltou que, para além do compartilhamento dos resultados científicos nesta área, também é importante promover uma transformação da cadeia produtiva. “A mandioca tem um potencial muito grande para ser utilizada na produção animal, mas que ainda é pouco explorado. É esse viés que a gente quer explorar neste acordo, além de contribuir com a transferência e adoção dessa tecnologia”, ressaltou.

Desafios e oportunidades

O presidente da ABA destacou que hoje o principal desafio dos avicultores baianos é equilibrar os custos de produção com os dos demais estados produtores, em especial do sul do país. “Essa é uma oportunidade que estamos dando para o setor avícola evoluir na Bahia. Se continuarmos com pesquisas focadas em cada empresa, não teremos condições de competir”, disse Dario. Para ele, além do clima favorável, a esperança é estas ações beneficiem a produção baiana e valorizem o setor.

“Atualmente, a Bahia só produz 40% do que consome e de forma muito concentrada no Recôncavo”, afirmou Almir Eloy, coordenador da Câmara Setorial da Carne - Aves e Suínos junto à Secretaria da Agricultura do Governo da Bahia (SEAGRI) e relações institucionais da FAEPE. Em sua opinião, com o PDSA e a assinatura do termo, os produtores baianos poderão “beber na fonte do conhecimento”, uma vez que serão construídos campos experimentais e modelos de referência para sistemas de abate, granjas e fábricas de ração.

A vigência do PDSA é de 30 anos e a do termo de cooperação é de cinco anos, podendo ser prorrogado mediante termos aditivos. Um novo encontro entre as instituições foi agendado para o dia 31 de maio, no campus da UFRB em Cruz das Almas, quando será realizada a reunião da Câmara Setorial e está prevista a apresentação dos primeiros planos de trabalho referentes ao termo. 

Confira as fotos da assinatura do Termo de Cooperação:

Na dúvida, fale conosco!