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Evento

V Festival Paisagem Sonora acontece nos dias 20 e 21/10 no Campus Santo Amaro da UFRB

20/07/23 15:58 , 20/07/23 15:58 | 1138
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Em 2023, ano do bicentenário da independência do Brasil na Bahia, o Festival Paisagem Sonora – Formação, Gestão e Difusão da Música, em sua 5ª edição, vai destacar a força das tradições originárias de matrizes indígenas na identidade cultural do Recôncavo Baiano. Com datas confirmadas para 20 e 21 de outubro, o evento acontece na cidade de Santo Amaro, promovendo conferências, atividades de formação, intervenções urbanas e shows, em programação gratuita que será anunciada em breve.

Iniciativa do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Cecult/UFRB) e da Fundação Nacional de Artes (Funarte), o Festival Paisagem Sonora é o ponto culminante do Paisagem Sonora – Programa de Promoção da Música do Recôncavo da Bahia, cuja edição deste ano foi iniciada em maio, num projeto continuado de promoção de conhecimento sobre a diversidade musical contemporânea, valorizando as marcas tradicionais da sua região. A cada edição, um recorte curatorial indica os caminhos de trabalho, as atividades desenvolvidas, os temas de debate, os artistas envolvidos. Desta vez, as matas, as águas, a cablocagem ribeirinha, os saberes e a riqueza cultural dos povos originários do Brasil são o fundamento.

Histórico – Há 10 anos, em 2013, aconteceu a 1ª edição do Festival Paisagem Sonora, àquela época como uma Mostra de Arte Eletrônica do Recôncavo da Bahia, centrando o olhar para a cultura digital e seu papel central na contemporaneidade. A 2ª edição veio em 2015, como a Mostra Internacional de Live Cinema do Recôncavo, explorando as linguagens de música, cinema e vídeo. Já em 2017, se deu a Mostra Internacional de Arte Eletrônica do Recôncavo, na interseção de cultura digital, música e visualidades. A pandemia adiou uma nova edição, que ocorreu em 2022, maior e mais estruturante, consolidada como o Paisagem Sonora – Programa de Promoção da Música do Recôncavo da Bahia, inaugurando a parceria da UFRB com a Funarte e perdurando o ano inteiro com uma variedade de atividades, incluindo o IV Festival Paisagem Sonora.

Este mesmo formato se repete em 2023, com iniciativas de formação, qualificação profissional e difusão para gerar conhecimento sobre a Música Popular Brasileira, de modo a contribuir para a promoção do intercâmbio entre fazedores da cultura, artistas, profissionais da música e a comunidade acadêmica da UFRB.

De maio para cá, o Paisagem Sonora já promoveu um evento de lançamento, em três dias de atividades, com destaque para a instalação do painel “Jardim Gentileiro”, uma obra de 70 metros de comprimento por 2 de altura, assinada pela artista indígena Aju Paraguassu, e a mesa “A importância dos festivais de música”, reunindo responsáveis pela realização de eventos musicais baianos. Também já foram oferecidos o minicurso “Músicas transoceânicas: práticas musicais desde o imaginário pós-colonial até o presente”, com o músico e professor doutor espanhol Luis Gimenez Amoros, e a masterclass “Música e Mercados”, com Alê Siqueira, um dos principais produtores musicais da MPB.

Além disso, está em plena atividade o Coletivo Xaréu. Uma das ações continuadas do Paisagem Sonora, ele foi criado em 2011 por professores da UFRB e se reformulou em 2022 como uma atividade de extensão. Agora, reúne 12 músicos, cantores e beatmakers, dentre estudantes bolsistas e voluntários, sob coordenação do maestro Sólon Mendes. A proposta é criar um repertório de referências da musicalidade do Recôncavo Baiano – filarmônicas, candomblé, samba de roda, pagode, sofrência –, conectado com experimentações, técnicas expandidas, timbragens, arranjos e grooves da música urbana e contemporânea do mundo.  Boa parte das composições e arranjos é autoral, fruto dos laboratórios e ensaios que acontecem duas vezes por semana: um permanente laboratório de experimentação.

 

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