Enquanto estudantes e docentes estão em recesso acadêmico, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) realiza uma série de serviços de manutenção e reparo em vários de seus campi. As intervenções estão acontecendo nas edificações dos centros de Artes, Humanidades e Letras (CAHL), em Cachoeira/São Félix; de Ciências da Saúde (CCS), em Santo Antônio de Jesus; de Ciências Exatas e Tecnológicas (CETEC) e Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB), em Cruz das Almas; de Ciência e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade (CETENS), em Feira de Santana; e de Formação de Professores (CFP), em Amargosa.
No CAHL, os serviços acontecem na Residência Ademir Fernandes e no Pavilhão 2 de Julho, ambos na cidade de São Félix. Com um investimento de R$ 611 mil, está sendo feito um processo de reforma completa, com obras no sistema hidráulico, reforma civil e elétrica, pintura e reparo de outras patologias.
Em Cruz das Almas, as intervenções acontecem nas edificações do Programa de Atividades e Terapias Assistidas por Animais (Prataa) e no Núcleo de Melhoramento Genético e Biotecnologico (NBio). Os imóveis receberam nova pintura, reparo no forro e nos banheiros. Também há trabalho em fase de conclusão nos pavilhões do CCAAB, onde salas de aula e laboratórios estão sendo pintados, banheiros reformados, pisos trocados e as calhas dos telhados serão refeitas.
Já em Santo Antônio de Jesus, na sede do CCS, estão sendo realizados serviços de pintura e a conclusão da obra iniciada em dezembro de 2023. A manutenção predial também acontece no CETENS, enquanto em Amargosa está sendo retomada a obra da quadra poliesportiva. Em Santo Amaro, estão sendo feitos estudos preliminares para definição do custo financeiro dos serviços a serem executados no CECULT.
A manutenção predial de todas as edificações da UFRB é de competência da Coordenadoria de Infraestrutura e Meio Ambiente (Cimam) e, para ser feita, necessita de disponibilidade orçamentária e técnica. Joel Souza dos Santos, coordenador da Cimam, explica que os locais que recebem as intervenções são definidos a partir das demandas apresentadas pelos respectivos centros e destaca a importância desse tipo de serviço para a conservação patrimonial. “Se a gente trata essas questões de edificação, a gente fala em manutenção. Se a gente fala em manutenção, é preciso que sejam preventivas. A manutenção é contínua agora. A Universidade precisa ter essa compreensão de que é preciso investir um percentual do orçamento todos os anos em manutenção. Se interromper esse processo, você regride. Então o papel da Cimam é técnico, preocupada na manutenção para manter as edificações em condições de uso”, comentou o coordenador.
Como a UFRB conta com 210 mil metros quadrados de área construída, em sete cidades do Recôncavo Baiano, sua manutenção predial é um desafio, é o que aponta o pró-reitor de Planejamento, Joaquim da Silva Ramos: “a gente tem feito esse esforço de destinar a parte do orçamento e também tem um outro problema, que é o nosso quantitativo de pessoal técnico para fazer todo o trabalho de levantamento, fiscalização da execução desse trabalho, mas estamos conseguindo alcançar a maioria dos centros”.