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Nova Iluminação

UFRB reduz conta de energia em R$ 279 mil com projeto de eficiência energética

Projeto de eficiência energética foi custeado pela Coelba.
12/07/24 14:41 , 15/07/24 08:53 | 504
A imagem mostra um prédio de dois andares à noite, iluminado por várias luzes externas. O edifício tem uma fachada de tijolos e partes pintadas de amarelo e vermelho. Na parte superior central do prédio, há uma placa com os dizeres "Pavilhão de Aulas I". Em frente ao prédio, há um gramado bem cuidado com algumas árvores pequenas e arbustos. A iluminação é forte, destacando tanto o prédio quanto o gramado à sua frente.

O público que frequenta ou visita, à noite, os campi de Amargosa, Cruz das Almas e Santo Antônio de Jesus, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), já deve ter percebido esses espaços mais iluminados. Isso porque eles ganharam uma nova iluminação, bem mais potente e eficiente que a anterior. Ao total, 499 lâmpadas e refletores foram substituídos por modelos do tipo Led.

A substituição da iluminação na UFRB foi possível graças à execução de um projeto de eficiência energética custeado pela Coelba, atendendo a uma obrigação legal estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Agência determina que as concessionárias de energia destinem um percentual do valor da sua receita para projetos de eficiência energética a serem executados em instituições públicas, indústrias, entre outros. Então, elas publicam editais para que interessados submetam projetos, que são avaliados e podem ser contemplados com as luminárias mais eficientes. “No caso da UFRB, uma empresa entrou em contato e elaborou todo o projeto, reuniu toda a documentação e submeteu esse projeto lá. Então a gente foi consagrado com esse projeto em específico”, conta Pedro Barbosa, engenheiro eletricista, da Coordenação de Infraestrutura e Meio Ambiente (Cimam), da Pró-reitoria de Planejamento (PROPLAN).

O investimento da Coelba, entre equipamentos e mão de obra, foi de R$ 1.077.158,77. A UFRB, por sua vez, investiu o valor de R$ 12.840 para custear a mão de obra para execução dos serviços no Campus de Amargosa. Os novos equipamentos têm vida útil de 20 anos, enquanto os antigos foram recolhidos pela Coelba.

O projeto, fornecimento e instalação dos equipamentos foram feitos pela empresa Ledax Energia Inteligente LTDA, de Salvador. A ideia da UFRB ser indicada como local de execução do projeto de eficiência energética partiu do egresso do curso de Engenharia Elétrica da UFRB, Victor Alves Borges Ferreira. À época, estagiário da Ledax, Victor viu no edital uma oportunidade de colocar em prática seus conhecimentos e contribuir, de alguma forma, com a instituição de sua formação. Já como funcionário da empresa, participou da equipe responsável pela elaboração e execução do projeto.

Com boa parte do serviço de substituição de lâmpadas e refletores concluída — resta apenas a finalização da troca do Campus de Amargosa — Pedro Barbosa explica o impacto do serviço nos espaços que ganharam a nova iluminação. “Em relação ao resultado visual, de fato, a gente tem vários aspectos. Primeiro, a gente tinha muitos equipamentos, muitas luminárias que estavam com defeito. Então, tinha muitas apagadas, por exemplo, e aí na substituição, como trocaram todas, você sente bastante esse impacto também. Só que não só isso. Você tinha luminárias aqui que tinham um fluxo luminoso menor. Então, você tinha menos qualidade, menos luminosidade, de fato, e a qualidade também da lâmpada, porque essas lâmpadas elas têm um índice de reprodução das cores maior. Então você consegue, com essa iluminação, você ter uma definição melhor das cores, que com a outra convencional não se tinha”. Vale ressaltar também o aspecto da maior segurança proporcionada pelo ambiente mais iluminado, além da promoção de uma vida noturna mais acolhedora no espaço da Universidade.

A nova iluminação também significa economia. Com as trocas nos pontos de iluminação da UFRB, a redução da demanda é estimada em 92,65 kW, o que significa uma economia de energia de 377,31 MWh por ano. A diminuição no consumo repercute, é claro, na conta de energia, que deve ter uma redução estimada em cerca de R$ 279 mil por ano.

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