A proposta da INCUBA/UFRB conta com cinco projetos de incubação, localizados no Território do Reconcavo da Bahia. Tem a participação de 11 professores e 22 alunos.
Ela foi indicada como uma das quatro melhores propostas brasileiras. A Professora Ana Elisa, do CCAAB, é a coordenadora da INCUBA.
Juntamente com a Incubadora também está funcionando a Base de Serviço
de Apoio à Comercialização do Sistema Estadual de Comercialização da
Agricultura Familiar e da Economia Solidária – SECAFES.
O SECAFES visa contribuir com apoio técnico voltado aos empreendimentos
da agricultura familiar e economia solidária, com a estruturação de um
conjunto de políticas públicas e serviços de apoio a comercialização,
articulados por ações territoriais a partir da constituição das
chamadas Bases de Serviço de apoio à Comercialização de apoio ao
fortalecimento dos sistemas de comercialização – BSCs. Essas bases são
estruturadas a partir de competências locais que possam ser
aperfeiçoadas a partir de formação técnica centrada nos elementos e
funções da comercialização. A atuação das BSCs no estado converge para
a formação de redes solidárias, de modo a abranger a comercialização
nos espaços locais, territoriais e estadual. Nessa perspectiva, na UFRB
terá sediada uma BSC articulada com a UNISOL – Central de Cooperativas
e Empreendimentos Solidários do Brasil e com o Conselho Territorial do
Recôncavo da Bahia, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário
– MDA e da Superintendência da Agricultura Familiar da Secretaria
Estadual de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária – SUAF/SEAGRI.
PRONINC - Programa Nacional de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares
As primeiras incubadoras de cooperativas e outros empreendimentos econômicos solidários foram criadas em universidades, enquanto espaços de socialização dos diversos conhecimentos produzidos nestas instituições, favorecendo a articulação do tripé ensino-pesquisa-extensão e a integração das universidades com comunidades e segmentos externos à comunidade acadêmica. Embora guardem similaridades com as incubadoras universitárias de empresas, a especificidade das incubadoras de cooperativas reside no trabalho com empreendimentos coletivos e de base autogestionária, recém-criados ou em vias de criação, que exigem processos específicos de formação, assessoria e assistência técnica, em aspectos administrativos, produtivos e organizativos, com o objetivo principal de contribuir para sua autonomia e sustentabilidade. Em muitos locais, as incubadoras universitárias têm sido importantes agentes de apoio e fomento à criação e fortalecimento de empreendimentos solidários, principalmente entre grupos e comunidades que não possuem muitos anos de estudo nem podem acessar serviços de assessoria. As incubadoras universitárias também vêm se destacando na formação de futuros profissionais do campo da economia solidária e no desenvolvimento de conhecimentos e subsídios às ações de órgãos governamentais e organizações e movimentos sociais.
Em 1998, foi criado o Programa Nacional de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares, vinculado à FINEP, à FBB e ao COEP, que apoiou inicialmente seis das primeiras incubadoras universitárias de cooperativas populares. Desde então, este programa passou por reformulações, ampliando seu escopo. Em 2003, com a criação da SENAES/MTE, o PRONINC passou a ser coordenado por esta Secretaria, a articulação com o MEC, MDS, MS, BB além dos órgãos que originalmente haviam apoiado o programa permitiu que o mesmo fosse reiniciado. Também participam do PRONINC representantes das Redes de Incubadoras e do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão Universitária. Hoje são mais de 40 incubadoras apoiadas pelo Governo Federal em todo o território nacional.
O que são Incubadoras de Empreendimentos Econômicos Solidários?
São instituições vinculadas a universidades (públicas ou privadas), e, mais recentemente, entidades criadas por governos ou mantidas por organizações da sociedade civil, que apóiam e assessoram novos empreendimentos ou empreendimentos já criados, oferecendo-lhes qualificação e assistência técnica durante o chamado período de incubação.