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IV Seminário Internacional do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia e Patrimônio Cultural (IV SAP)

IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA E PATRIMÔNIO CULTURAL (IV SAP)

 

PROGRAMAÇÃO IV SAP

 

05/12

06/12

07/12

08/12

Manhã

 

Workshop Arquivo: 

(para alunos do PPGap e candidatos ao mestrado)




Workshop Arquivo: 

(para alunos do PPGap e candidatos ao mestrado)




Mini-cursos (estudantes e egressos)



Tarde

 

Grupos Temáticos

1 - Arte e Afetos

2 - Patrimônio Afro-brasileiro

3 - Povos Indígenas e Patrimônio

4 - Coleções, Museus e Processos de Patrimonialização

5 - Paisagem e Território



Grupos Temáticos

1 - Arte e Afetos

2 - Patrimônio Afro-brasileiro

3 - Povos Indígenas e Patrimônio

4 - Coleções, Museus e Processos de Patrimonialização

5 - Paisagem e Território


Conferência de Encerramento

Noite

Mesa e Conferência de Abertura


Conversa de Cinema

Palestra

 

 

PROGRAMAÇÃO

 

05 DE DEZEMBRO

Horário: 16h30

Local: Casa Preta Hub

Mesa de abertura: reitoria e pró-reitoria, diretoria do CAHL e coordenador do PPGAP

Conferência de Abertura: A Arte e a crônica dos saberes, com Ayrson Heráclito (UFRB)

Pocket Show: Jorge Lampa e Cleber Serra

 

06 DE DEZEMBRO

Horário: 9h

Local: Nudoc (térreo)

Minicurso: Fazendo, entendendo, e fortalecendo a memória em arquivos 

Luisa Valentini (Centro de Estudos Ameríndios/USP)

Arquivos são uma tecnologia da memória já milenar, e inescapável para a garantia de direitos, a administração de rotinas coletivas, e para o desenvolvimento de pesquisas e ações relativas à história e ao patrimônio cultural. Nesta oficina, conheceremos melhor essa ferramenta e os modos como ela pode ser fortalecida para o interesse coletivo, bem como transformada conforme cada situação local.

Luisa Valentini é doutora em Antropologia pela Universidade de São Paulo.  Dedica-se a questões emtorno de acervos de memória do interesse de povos indigenas e comunidades tradicionais. É coordenadora editorial da Coleção Mundo Indígena da Editora Hedra e assessora do projeto Arquivo Kamayurá, e foi supervisora do Centro de Pesquisa e Referência do Museu das Culturas Indigenas.



GRUPOS TEMÁTICOS

Horário: 14h às 17h

 

1- Artes, Patrimônios e Afetos: Wilson Penteado

Local: Casa Preta

Ementa: O GT Artes, Patrimônios e Afetos pretende reunir investigações que se dedicam às dimensões sensoriais, criativas e afetivas das práticas artísticas, bem como de suas materialidades. Interessa-nos as experiências estéticas como possibilidades de potência seja nos processos de produção ou patrimonialização das artes.

 

2- Paisagem e Território e Afro: Carol e Suzane

Local: Casa Preta (Restaurante)

Ementa: Este GT reúne estudos que investigam as interrelações entre o patrimônio arquitetônico e a paisagem urbana em parte do território baiano. Trata-se, portanto, de um grupo temático composto por pesquisas que analisam questões relacionadas à preservação e à valoração de bens materiais, assim como de sua importância e significado para a comunidade local.

 

3- Coleções arqueológicas, museus e processos de patrimonialização: Sarah

Local: Lada

Ementa: Este GT tem como objetivo debater os processos de musealização e patrimonialização de coleções e sítios arqueológicos. São bem-vindos trabalhos que abordem a curadoria, a conservação, a documentação e extroversão de coleções arqueológicas, bem como sua relação com a comunidade.

 

4- Povos Indígenas, História e Patrimônio: Jurema Machado de A. Souza

Local: Ordem 3a.

Ementa: O grupo de trabalho pretende reunir pesquisas que articulem e discutam as transformações e recriações das expressões culturais, tangíveis e intangíveis, de povos indígenas, bem como os seus contextos de produção, resistências e transmissão de conhecimentos.

 

5- Patrimônio Afrobrasileiro: Suzane

Local: Casa Preta

Ementa: Esse grupo de trabalho abriga pesquisas que abordem expressões, memórias e representações do patrimônio cultural afro-brasileiro, tangível/intangível, contextualizadas, assim como a discussão de narrativas e/ou discursos que envolvam processos de decolonização e novas territorialidades.



Conversa de Cinema: Hino Nacional Tikuna, de Edson Matarezio

Horário: 18h

Local: Cine Teatro

Sinopse: O Hino Nacional brasileiro foi traduzido pela primeira vez para a língua ticuna em 2009 pelo professor Sansão Flores. Djuena Tikuna torna a versão indígena do Hino bastante conhecida e mostra que pode ser uma poderosa arma de luta política. Ao traduzir o Hino Nacional para o idioma ticuna muito do sentido que conhecemos é subvertido, mostrando uma “terra adorada” e um “Brasil” com outras possibilidades de significados. 

“Uma das músicas de maior destaque entoadas por Djuena é uma versão do Hino Nacional em língua tikuna. A “terra adorada” cantada no Hino não é a terra do agronegócio, do latifúndio e da monocultura.  Na’ane, como se diz em língua tikuna, é uma “terra” viva, um ente que deve ser respeitado, que possui os mesmos atributos de uma pessoa e produz o alimento do povo. Que seu canto reverbere nos corações e mentes de todos, levando essa cultura belíssima para todos os cantos.” (trecho do texto que escrevi para o livro Torü Wiyaegü de Djuena Tikuna).

Realização: Edson Matarezio (UEFS)

Mandacaru Grupo de Pesquisa em Antropologia 

Universidade Estadual de Feira de Santana

Edson Tosta Matarezio Filho é professor da Universidade Estadual de Feira de Santana

(UEFS). Autor do livro A Festa da Moça Nova - Ritual de iniciação feminina dos índios Ticuna (Humanitas FFLCH/FAPESP, 2019). Dirigiu os filmes documentários “O que Lévi-Strauss deve aos Ameríndios” (LISA, 2013), “IBURI Trompete dos Ticuna” (LISA, 2014), “Caminho de Mutum” (LISA, 2018) e “Mapana” (LISA, 2019).



07 DE DEZEMBRO

Minicurso: Fazendo, entendendo, e fortalecendo a memória em arquivos 

Luisa Valentini (Centro de Estudos Ameríndios/USP)

Horário: 9h

Local: Nudoc (térreo)

 

GRUPOS TEMÁTICOS

Horário: 14h às 17h

 


1- Artes, Patrimônios e Afetos: Wilson Penteado

Local: Casa Preta

 

2- Paisagem e Território: Carol

Local: Sala Ordem 3a do Carmo

 

3- Coleções arqueológicas, museus e processos de patrimonialização: Sarah

Local: Lada

 

4- Povos Indígenas, História e Patrimônio: Jurema Machado de A. Souza

Local: Sala 6 (Hansen)

 

5- Patrimônio Afrobrasileiro: Suzane

Local: Casa Preta



Palestra: Contra o esquecimento: memórias indígenas para o futuro

Filipe Tuxá

A violência contra os povos indígenas é parte fundante do projeto societário brasileiro e que sua continuidade no tempo revela seu caráter estrutural. Felipe Tuxá mostra que a opressão indígena é uma característica fundamental da história do país, indissociável do modus operandi dos poderes políticos centralizados. A política de apagamento da memória dos povos indígenas brasileiros é fruto da seletividade que acontece, inclusive, nas instituições jurídicas quando se trata de abordar o genocídio indígena e sustenta que há os indícios de uma institucionalização do negacionismo desse genocídio e da luta pela terra que vai além dos limites da história oficial. Felipe Tuxá é pesquisador do povo Tuxá Rodelas Aldeia Mãe. Doutor em Antropologia e Professor adjunto na Universidade Federal da Bahia.

Hora: 18h

Local: Casa Preta

 

8 DE DEZEMBRO

 

MINICURSOS

 

Arqueologia Histórica e a análise de materiais cerâmicos.

Local: Sala 6

Proposta: Inicialmente propomos uma introdução acerca do campo da arqueologia histórica e o que é trabalhado por ele, adentrando em seguida nas possibilidades de análise que existem nos materiais cerâmicos, incluindo nessa categoria as louças. Pretendemos nos debruçar sobre a importância que existem nessas análises para o contexto arqueológico brasileiro. 

por Maria Eduarda Soares Dias de Medeiros e Vanessa Dantas Evaristo

Maria Eduarda: 

Licenciada em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e mestranda no Programa de Pós-graduação em Arqueologia e Patrimônio Cultural pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, com bolsa pela FAPESB.

Vanessa Dantas: 

Licenciada em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e mestranda no Programa de Pós-graduação em Arqueologia e Patrimônio Cultural pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, com bolsa pelo CNPQ.

 

Fotografia para artefatos cerâmicos

Local: LADA

Proposta: Objetiva-se orientar profissionais do patrimônio cultural ou público interessado na execução de fotografias documentais de artefatos cerâmicos. Conteúdo: parâmetros técnicos (câmera e iluminação), material necessário, soluções de baixo custo (DIY) e pós-processamento.

por Vinícius Lisboa

Bacharel em Comunicação Social (UNEF) e mestrando no PPGAP-UFRB. É membro do grupo Recôncavo Arqueológico e voluntário no Laboratório de Documentação e Arqueologia. Ministrou cursos de fotografia no Centro Universitário de Cultura e Arte da UEFS. Dedica-se à pesquisa sobre a imagens e técnicas aplicadas ao registro arqueológico em pintura rupestre.

 

Exu de volta para o futuro: Uma perspectiva Exuística na Bahia.

Local: Casa Preta

Proposta: Vamos tratar da trajetória de um Exu na Bahia, que traz agregado às suas representações socioculturais, a representatividade de um grupo social, um terreiro de umbanda em Feira de Santana. Esse Exu que canta, que samba, que bebe e come, que cuida, que é imagem e semelhança, também é um corpo negr entres os dois mundos, Orum e Aiyê, em meio a violências sociais. Esse Exu que é memória, que é patrimônio cultural, que é “gente”, tem um olhar voltado para uma África, o futuro, em busca de sua genealogia.

por Pablício Jorge Santos Barbosa

Músico, compositor, e filho de santo. Mestre em Arqueologia e Patrimônio Cultural e Bacharel em Museologia, pela Ufrb, estuda as relações socioculturais entre entidades da umbanda, em especial os Exus, e a comunidade do terreiro Iansâ e Oxóssi Oyá Dinguê, em Feira de Santana.

 

Metodologias em pesquisas da Arqueologia Histórica

Local:  Casa Preta

Proposta: Com o intuito de debater os usos contemporâneos contemplados pela Arqueologia Histórica, essa oficina tem por objetivo principal relacionar as pesquisas, análises e artefatos com métodos e técnicas no campo arqueológico, de modo a favorecer reflexões em torno dos objetos que se encontram em investigação pela Arqueologia Histórica.

por Yuri Barros Yuri Barros, mestrando em Arqueologia e Patrimônio Cultural - PPGap - UFRB, Bacharel em História - UFOB, atualmente professor de arqueologia da Universidade Federal do Oeste da Bahia.

 

Oficina de elaboração de slides para trabalhos

Proposta: Casa Preta

A oficina terá como objetivo orientar o público alvo (estudantes de graduação) no desenvolvimento essencial da habilidade de produzir material gráfico (slides e apresentações de PowerPoint) voltados a trabalhos acadêmicos, proporcionando um aprendizado a cerca das melhores ferramentas disponíveis à confeção das apresentações. O conteúdo abordará a estrutura eficaz de um slide, escolha adequada de elementos visuais que agreguem conteúdo ao trabalho e formatações necessárias à um trabalho acadêmico.

Por Brisa Barros, fotógrafa e gestora cultural (UFRB) mestranda (PPGAP-UFRB). Desenvolve pesquisa junto à comunidades quilombolas, atualmente estuda a mariscagem e o samba de roda das mulheres de Acupe- Ba, sob a perspectiva do Patrimônio Imaterial.



CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO: “Patrimônio, Arte e Cidade” com Maria da Conceição Lopes (UC)

Hora: 14h

Local: Hansen

A partir da inter-relação entre Patrimônio, Arte e Cidade, sob a ótica dos estudos arqueológicos, Maria da Conceição Lopes pretende explorar a importância desses estudos na preservação do patrimônio cultural, revelando as raízes históricas e identitárias das cidades por meio de artefatos e vestígios encontrados. Aborda-se a valorização da arte como expressão cultural e reflexo do desenvolvimento urbano ao longo do tempo, enfatizando como a arqueologia desvenda e enriquece nossa compreensão da história das cidades e seu patrimônio artístico-cultural.

Arqueóloga e docente da Universidade de Coimbra e professora colaborado do PPGAP-UFRB, coordenou mais de 400 projetos, incluindo o contínuo Projeto Arqueologia das Cidades de Beja. Sua pesquisa abrange iniciativas como a valorização do patrimônio em El Jadida (Marrocos), a preservação em Mbanza Kongo (Angola) e projetos de escavação em locais como Tell Beydar (Síria), Monte da Cegonha (Itália) e Mbanza Kongo. Também coordenou a Agenda Nacional da Estratégia Cultural para 2020-2030 e foi a representante de Portugal no Comité do Património Mundial.

 

Confraternização: Dj Vini

Hora: 17h

Pátio do Hansen

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