As obras reunidas nesta mostra encontram a força de suas poéticas em memórias, ritos, perguntas e afetos ancestrais, transitando entre a África e a América desde muito antes das primeiras desventuras colonizadoras.

Título: Nagò Afroindígena

Mostra Imersiva

Sinopse:

Exibição do editorial fotográfico concebido por Laisa Ojulepá, realizado em parceria com a arte de Lumumba Afroindígena; Mpangi acessórios africanos e indígenas; e dez modeles, captados por cinco diferentes perspectivas fotográficas (vide ficha técnica).

 O Projeto Nagò Afroindígena tem como perspectiva central o sentir, despertar, mover o coração para contemplar o belo, o ancestral. Dentro do projeto faz-se brotar com arte discussões, questionamentos, ideologias, fundamentos, poesia, filosofias e provocações sobre a libertação afroindígena brasileira. É o tecer de uma rede cultural como projeto ativista de afirmação da nossa re existência. 

 Nagò Afroindígena se manifesta na exposição imersiva de duas etapas e o projeto de conclusão de curso do Bacharelado Interdisciplinar em Cultura Linguagens e Tecnologias aplicadas (BICULT) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (CECULT/UFRB) cujo tema é “Nagò Contact: Cultura, Identidade Negra e Indígena”.

 A Exposição Imersiva Online foi a primeira etapa da exibição do editorial fotográfico, disponibilizada no site de grão (link abaixo), sendo esse o chamado para imergir em si mesmo, estimulando a reflexão sobre o que significa a sua existência e o que tem feito com ela. A proposta é que seja um momento para se concentrar e se permitir navegar, sentindo através da arte o significado de “vida” por quem existe e resiste para cultivá-la. O convite se estende para que num tempo outro e em espaço físico, a presença diante das obras unidas a elementos, permitam o invocar a si mesmo através da exposição, invitando sua identidade, e questionando como você tem lidado com a sua real natureza.

Ficha Técnica:

Roteiro:
Concepção:
Laisa Ojulepá.

Fotografia:
Ailton Fraga
Caíque Montenegro
Ítalo Rodrigues
Lucas Nascimento
Suziane Martins.

Modeles:
Barbara Manuela
Camila Silva
Daniele Souza
DumDum Afolabi
Juliana Santos
Dongo Mpangi
Malêgo Lalá
Tiago Lins
Valeska Coelho
Valéria Oliveira.

Arte Pintura:
Lumumba Afroindígena.
Cabelo e Acessórios:
Mpangi e Nagò Contact.

Parceria:
grão Cultivo
DumDum Afolabi

Foto & Síntese Estúdio:
Programa de Educação Tutorial (PET / UFRB).

Campus: Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (Cecult)


Título: MODA.DEVIR

Sinopse:
O edudoc MODA.DEVIR (das criações de Carol Barreto) tem direção de Cláudio Manoel Duarte e direção de fotografia e edição de Gleydson Públio.

Ficha Técnica:
direção - guiāo
CLÁUDIO MANOEL DUARTE

argumento/coordenação de produção
CLÁUDIO MANOEL DUARTE
CAROL BARRETO

direção de fotografia
GLEYDSON PUBLIO

imagens/áudio
CLÁUDIO MANOEL DUARTE
GLEYDSON PÚBLIO

imagens complementares (França)
MIDIÃ NOELLE SANTANA

trilha sonora original
músicas: Devir Rabeca, Devir Violino, Devir Voices
DJ ANGELIS SANCTUS (aka Cláudio M.) – beats/samples
LAILA ROSA – violino elétrico, rabeca e voz
NEILA KADHÍ – voz, gravaçao, mixagem e masterização
música: Invisível
CHICO CORREA

design/figurinos
CAROL BARRETO

patrocínio
NOSSO BOLSO PRODUÇÕES ARTÍSTICAS

realização
O IMAGINÁRIO É TV

gravado em Salvador, Santiago do Iguape, São Francisco do Paraguaçu (Bahia) e Paris (França)
Editado em Salvador
Bahia - Brasil
2016

Este vídeo tem direitos autorais Creative Commons para exibição livre e não comercial e distribuição sob o mesmo selo.

Campus: Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (Cecult)


Título: "Dulce, mãos de lama"

Sinopse:

Esse trabalho apresenta os caminhos trilhados por mim e a partir do plano de trabalho delineado, no contexto da pesquisa “Com a palavra, mulheres quilombolas”. No início, o objetivo principal deste plano era a montagem compartilhada com as mulheres, de um documentário, mas trabalhei mais no registro e produção das imagens que na feitura propriamente dita (montagem) do documentário. Meu plano de trabalho envolvia três objetivos que reescrevo aqui, e estava focado, como se pode notar, na construção coletiva de um documentário sobre o trabalho com as mulheres e sobre suas vidas. 1) Fazer uma breve revisão da literatura sobre documentário como memória-narrativa. 2) Construir uma relação de confiança com o grupo de mulheres participantes do projeto, à medida que, junto à equipe propõe a exibição de documentários, e apresenta instrumentos e técnicas audiovisuais para que as mulheres registrem seu cotidiano e suas memórias. 3) Construir com as mulheres e a equipe, um documentário que expresse o olhar dessas mulheres sobre sua comunidade e sobre suas histórias nesse contexto, um documentário em que exponham uma narrativa própria acerca de suas vivências como mulheres quilombolas. O plano foi remodelado no caminho, de modo que o que apresento aqui é o relato autoetnográfico de minha aproximação ao campo e, sobretudo, de minha aproximação à vida de Dulce, uma Griot da comunidade, que me conduziu ao mangue e me permitiu conhecer seus mistérios e encantos, registrados através da fotografia, que compõe a seção de análise e discussão desse relatório. A narrativa apresentada é uma composição de textos escritos e imagéticos, resultado de uma relação corporificada com o campo. Nesse processo, acabei me envolvendo mais fortemente na elaboração de uma série de imagens fotográficas de Dulce que resultaram numa exposição que carrega o mesmo nome da protagonista das imagens, “Dulce, Mãos de Lama”. Esse trabalho foi apresentado em dois eventos diferentes: Dramaturgias em Trânsito: Arte Pesquisa, Pesquisa Arte, e Mulheres da Ponte: uma pesquisa-ação junto a mulheres do quilombo Engenho da Ponte. No trabalho exposto, meu objetivo foi compor por meio de fotografias as entrelinhas do cotidiano de Dulce, dona de casa, filha do quilombo Engenho da Ponte, no Santiago do Iguape. Esse trabalho está completamente antenado com a necessidade da comunidade em tornar visível suas lutas diárias e reivindicar o direito à cidadania, confrontando as narrativas dominantes e nos permitindo a todos fugir dos riscos da história única. A análise e discussão que apresento é o relato autoetnográfico de meu envolvimento corporal e emocional com o campo, utilizando a autora Bell Hooks e seu pensamento desenvolvido no livro “Não sou eu uma mulher?” (2014), onde a mesma critica a socialização racista e sexista da mulher negra que desvaloriza sua feminilidade e as visualiza apenas pelo viés da raça, e que ela critica também as feministas brancas que ignoraram os problemas das mulheres negras quando começaram a exigir direitos civis. Segundo ela: o racismo abunda nos textos de feministas brancas, reforçando a supremacia branca e negando a possibilidade de que as mulheres se conectem politicamente cruzando fronteiras étnicas e raciais (HOOKS, 2015, p.195). Mediado pela câmera fotográfica que tantas vezes flagrou Dulce em seu doce sorriso de mulher e mãe e em seu facão de Deusa, uma mestra dos mangues, uma desbravadora de horizontes. Dulce é uma Nanã que segura o facão afiado do trauma: A mão que mistura a lama do caos do mundo e a transforma em vida, é a mesma mão que vislumbra a quizila2 pelo homem que mata invisibiliza e desrespeita o feminino. Esta mão abre o caminho para que outras possam passar sem medo. Ela recria o ítan e o constrói na contemporaneidade. Seu respeito ao mangue e a tudo que vem da natureza garantiu a sobrevivência de seus descendentes em meio a um país tão fortemente marcado pelo racismo e ainda hoje lhe nega cidadania plena. 

Ficha Técnica:
Beatriz da Silva (Fotógrafa e autora)
Ana Urpia (orientadora.

Campus: Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (Cecult)


Título: marvin.gif PART II

Sinopse:

Marvin.gif PART II(2020) é uma videoarte produzido através de telefones celulares e softwares livres. É um trabalho experimental concebido como obra audiovisual sequência do videoarte homônimo marvin.gif (2017), ambos do artista. Os vídeos nasceram de fotografias feitas em celular que foram editadas e transformadas em gifs através do softwhare livre photoscape. 

Este projeto é apoiado através do Edital 001/2020 Calendário das Artes 2020, 8ª Edição, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada a Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA).

Ficha Técnica:
Direção e roteiro: Marvin Pereira
Fotografia: Anátacia Flora e Thiancle Carvalho
Produção: Luciana Brasil
Direção de arte: Corvo Vermelho
Montagem: Marvin Pereira e Thiancle Carvalho
Produção executiva: Jeferson Batista
Still: Ellen Katarine
Apoio: Corvo Vermelho e Odé Produções

Campus: Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL)


Título: Memória das festas carnavalescas em São Félix-BA

Áudio

Memória das festas carnavalescas em São Félix-BA

Sinopse:

O radiodocumentário “Lembranças de outros carnavais e micaretas” conta a história do carnaval e da micareta da cidade de São Félix-BA, festas realizadas entre 1926 a 1996. Elas reuniram diversos indivíduos em um só espaço, partilhando conhecimentos, histórias, comportamentos e emoções. Dessa maneira, contribuíram para fortalecer as relações sociais e a identidade cultural local. Porém, são ignoradas por muitas pessoas na região, assim, o objetivo foi contribuir para que essas histórias não se percam com o tempo e tornem-se mais conhecidas. O radiodocumentário compõe um Trabalho de Conclusão de Curso em Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, realizado em 2013. O programa contém dez relatos de foliões e de um doutor em Cultura e Sociedade. Tem duração de 25 minutos e 17 segundos, divididos em três blocos. No primeiro bloco há o relato dos carnavais na cidade, o segundo fala das festas de micareta e último bloco conta fatos da micareta e do carnaval, além dos motivos que se acreditam ter contribuído para o fim de ambas as festas.

Ficha Técnica:
Produção e narração: Valdelice Santos
Locução de vinhetas: Murilo Santana
Orientação: Rachel Severo Alves Neuberger
Técnica: Saulo Leal

Campus: Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL)


Título: 20115

Sinopse:

O curta-metragem experimental 20115 mostra uma Cachoeira futurista e pós-apocalíptica.  A ideia do filme vem de um insert e diálogos entre os roteiristas de experimentar e testar elementos de uma narrativa futurista.

Ficha Técnica:
Direção, roteiro, fotografia e montagem: Thiancle Carvalho
Roteiro: Adriel Santos
Atuação e Roteiro: Rafael Carvalho

Campus: Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL)


Título: Este e tantos mares

 

Vídeos

 

Sinopse:

Inspirada na diversidade dos sons e suas combinações infinitas, nasce a ideia de um espetáculo musical que busca traçar um paralelo entre a música e o mar: “lugares” de conexão, pluralidade e fluxo entre horizontes, pessoas e linguagens. Um passeio por diferentes sonoridades e sensações é o que propõe o duo formado pelos multiinstrumentistas Aline Falcão (piano, sanfona, sintetizador, voz e percussões) e Rodrigo Heringer (vibrafone, bateria, eletrônicos e outras percussões) em sua apresentação de estreia “Este e Tantos Mares”.

Além de composições autorais, o duo interpreta músicas de grandes compositores a partir de arranjos cuidadosos, utilizando instrumentos variados. Do francês Claude Debussy ao estadunidense Chick Corea, passando pelo etíope Mulatu Astatke e pelas brasileiras Kadija Teles e Lis de Carvalho, a viagem sonora convida o público a navegar por diferentes oceanos musicais, através do fluxo contínuo entre culturas e sonoridades.

Com vasta experiência como instrumentistas, Aline e Rodrigo buscam potencializar o que já construíram musicalmente em suas trajetórias, apontando novos caminhos para a criação, arranjo e performance musical, contando ainda com a participação de convidados especiais: Isaac Falcão (percussão), Vanessa Melo (clarineta e voz) e José Izquierdo (percussão).

Ficha Técnica:
Produção executiva, fotografia e filmagem: Milena Palácios
Sonorização: Caji
Iluminação: Larissa Lacerda
Músicos convidados: José Izquierdo, Isaac Falcão e Vanessa Melo
Fotografia: Flávia Almeida
Roadie: Camila Andrade

Campus: Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (Cecult)