O grupo de estudos em Software livre e multimeios da UFRB organizou o seminário com o tema Ética Hacker e Software Livre na tarde da última terça-feira (20/10) no auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (CAHL/UFRB) em Cachoeira.
Inicialmente, foi apresentado para a comunidade acadêmica o PLUG (Programa de Disseminação do Software livre nas escolas do Recôncavo), que vai selecionar bolsistas e voluntários para atuar nas escolas de Cachoeira e São Félix.
O evento contou com as presenças dos estudantes do curso de pós-graduação da Faculdade de Educação da UFBA (Universidade Federal da Bahia) alunos da matéria Ética Hacker, integrada ao grupo de setudos sobre o haquerismo e ministrada professor Nelson Pretto.Paralelo ao evento de Cachoeira, acontecia também na UNICAMP um seminário sobre o mesmo tema
Paralelo ao evento de Cachoeira, acontecia também na UNICAMP um seminário sobre o mesmo tema.
A intenção do evento é desmistificar a figura do hacker no âmbito social, ligada a praticas marginais nos meios tecnológicos e mostrar que ele é apenas trabalha para compartilhar informações. Os estudantes Karina Menezes e José Américo Menezes explicaram melhor um pouco do que é o papel do hacker. “O hacker põe todo o seu esforço para contribuir com o alcance social de forma que todos tenham um melhor acesso”, salienta os estudantes.
Além disso, para os estudantes, a ética hacker significa trabalhar com a finalidade de melhorar o acesso do que é produzido nos meios eletrônicos e frisam que o hacker também trabalha em outras áreas além da computação. “Pelo que a gente tem percebido, a ética hacker é muito próxima de uma atitude, ou seja, é uma tarefa para o bem comum”, acrescentam.
Karina Menezes enfatiza que a ética hacker contribuiu para o compartilhamento de informações disponíveis na internet. “A gente tenta, nessa disciplina, colocar em prática os princípios que fundamentam a ética hacker que é o da colaboração, do criar junto e de aproximar”, garante Karina.
Já Nelson Pretto relata a contribuição do hacker na computação, na digitalização e em outros processos de produção de uma nova linguagem. “A criação da internet, do computador, tudo isso foi nascendo através de um esforço de cooperação”, afirma o professor.
Ele garante que a intenção de debater o tema vai resgatar todos os conceitos sobre a ética hacker. “O que hoje nós estamos tentando fazer é resgatar essa história dos hackers e da colaboração”, lembra.
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Por Gustavo Medeiros