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População de Acupe ajuda no povoamento de manguezais

Postado em 16 março 2010 por Gustavo Medeiros

Alunos de escolas públicas, pescadores e marisqueiras do distrito de Acupe em Santo Amaro entraram nos manguezais para ajudar os técnicos da Bahia Pesca a colocar nas águas mais de um milhão de filhotes de caranguejo para repovoamento da fauna.

A Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), realizou,na sexta-feira (12/03), o primeiro repovoamento de manguezais em 2010, o quarto em todo o estado desde que o programa foi implantado, em 2008, e o segundo em Acupe.

Os filhotes de caranguejos foram levados da Fazenda Oruabo, mantida pela Bahia Pesca. Nos próximos dois meses outros dois repovoamentos estão programados para a região do Recôncavo, em local ainda a ser definido.

A Fazenda Oruabo é o local onde todo o trabalho de pesquisa, criação e reprodução das larvas de caranguejo, até a sua fase megalope, é feito. Antes de serem colocadas nos manguezais, as fêmeas, com ovos e as larvas do caranguejo, são preservadas em tanques especiais, com a assistência de biólogos, para assegurar a reprodução e o repovoamento da espécie, até a liberação em ambiente natural.

Conforme explicou o diretor-técnico da Bahia Pesca, Marcos Rocha, o repovoamento de caranguejo se insere em um conjunto de medidas socioeducativas nas comunidades ribeirinhas, quer sejam nas regiões de manguezais ou rios e lagos. “O repovoamento busca recompor o equilíbrio ambiental destruído pela ação predatória do homem. Por isso é importante a participação das comunidades em ações dessa natureza”.

Incentivo-Ao lado das queixas contra a poluição existente nos manguezais da região, resultado da própria ação do homem, pescadores e marisqueiras de Acupe incentivaram o trabalho da Bahia Pesca, por entender que o repovoamento de caranguejos é uma garantia futura de manutenção da atividade de captura do animal, que emprega hoje mais de três mil famílias na região.

Um dos diretores da Cooperativa de Pescadores e Marisqueiras de Acupe, Arisvaldo Batista, explicou que é preciso incentivo por parte do Poder Público para estimular a preservação da fauna dos manguezais. Atualmente, a produção de caranguejo representa um pouco mais que 50% do que era produzido há três anos. “A nossa esperança é que ações como essas sejam seguidas de outras que auxiliem o pescador e as marisqueiras, pois é daqui (manguezal) que eles tiram o seu sustento”.

A representante da Colônia Z-27, de Acupe, Vera Lúcia Bispo, diz que, no último censo realizado na região, foram cadastradas 1.005 marisqueiras e 1.958 pescadores. Para ela, a maior dificuldade enfrentada é a proibição de se capturar os animais na fase de desova, quando os catadores ficam sem qualquer outro tipo de renda. “O nosso trabalho é de conscientizar para a preservação dos manguezais, mas precisamos de outros tipos de ajuda nesse sentido”.

FONTE AGECOM

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Bahia Pesca repovoa manguezais em Acupe

Postado em 09 março 2010 por Gustavo Medeiros

Até o final desta semana, aproximadamente um milhão de filhotes de caranguejo (megalopas) vão ser lançados nos manguezais de Acupe,localidade de Santo Amaro, entre o Rio Paraguaçu e Baía de Todos-os-Santos.

Este é o segundo repovoamento de caranguejos feito em pouco mais de dois anos na região pela Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), por meio da Bahia Pesca.

O trabalho é o primeiro que a Bahia Pesca faz sem parceria e a expectativa é que os megalopas atinjam a fase juvenil com pouco mais de um ano a partir da sua colocação nos mangues. Nos repovoamentos, feitos em anos anteriores, o trabalho foi realizado em parceria com a ONG Grupo Integrado de Aqüicultura e Meio Ambiente (GIA) e a Universidade Federal do Estado do Paraná (UFPR).

Conforme explicou o diretor técnico da Bahia Pesca, Marcos Rocha, nas regiões que foram repovoadas, os filhotes de caranguejo deverão se desenvolver até atingir a fase adulta. “Mas, para que isso aconteça, será preciso todo um cuidado ambiental voltado a evitar a ação predatória do homem”.

Conscientização-Para o subgerente da Fazenda Oruabo- centro de pesquisa mantido pela Bahia Pesca, no município de Santo Amaro,José Jeronimo de Souza Filho, além do repovoamento é feito outro trabalho de conscientização ambiental junto às comunidades que vivem no entorno dos manguezais.

Segundo ele, os filhotes de caranguejos que são sendo colocado nos manguezais, só podem ser capturados quando suas carapaças tiverem em torno de seis centímetros de espessura, que é o que a legislação do Ibama permite. “O apoio da comunidade, formada por marisqueiras, catadores, pescadores e comerciantes nessas regiões, é fundamental”, diz José Jerônimo.

A Fazenda Oruabo é o local onde todo o trabalho de pesquisa, criação e reprodução das larvas de caranguejo, até a sua fase megalope, é feito. Antes de serem colocadas nos manguezais, as fêmeas com ovos e as larvas do caranguejo são preservadas em tanques especiais, com a assistência de biólogos, para assegurar a reprodução e o repovoamento da espécie, com a liberação posterior em ambiente natural.

FONTE AGECOM

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