Hwww.ufrb.edu.br/linkreconcavo/tag/preconceito//tmp/webscantest/www.ufrb.edu.br/linkreconcavo/tag/preconceito/index.htmlwww.ufrb.edu.br/linkreconcavo/category/comportamento-moda-e-estilo//tmp/httraDNeZysxHTOKtext/htmlUTF-8gzipZlThu, 23 Oct 2014 12:43:05 GMTMozilla/4.5 (compatible; HTTrack 3.0x; Windows 98)en, *HT) Link Recôncavo | Tag Archive | preconceito

Arquivo de Tags | "preconceito"

Tags: , , , ,

Quem são os emos?

Postado em 08 dezembro 2008 por Hamurabi Dias

Emo é um gênero musical que têm suas origens no Hardcore. O estilo cresceu muito nos últimos tempos e caiu no gosto dos jovens com idade entre 11 e 18 anos. Para Tiago Carvalho, 18, baixista da banda Conflicts, de Santo Antonio de Jesus, o crescimento da tribo se dá por modismo.

O Emocore nasceu nos Estados Unidos, nos anos 80, o estilo mistura som pesado com letras românticas. O estilo de se vestir também é característica marcante dos emos, All Star, coturno, calça jeans colada ao corpo, jaquetas, cinto com pirâmides e franja nos cabelos. Na opinião de Tiago as pessoas acabam confundindo o estilo de se vestir com a música.

Os emos sofrem com o preconceito, chegam a ser agredidos fisicamente e verbalmente nas ruas. Márcia Garcia, 26, auxiliar administrativo, diz que é um movimento como todos os outros e que deve ser respeitado. “Não me rotulo a nenhum movimento ou estilo, porque sou muito eclética, gosto de algumas bandas do estilo, não me considero emo”, comenta Márcia. Para ela, ser ‘emo’ é se identificar com o estilo e não apenas ouvir algumas músicas, mas adotar também o jeito de vestir e pensar.   

Por Rosivaldo Mercês

Comunidades no Orkut demonstram o preconceito com os emos:

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=11187451

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=18958412

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=8065310

Veja também:

Punks no jardim-de-infância

Video: Materia do Fantástico

Reportagem do Jornal Hoje:

[youtube]dH4relISwfQ[/youtube]

 
Bandas do estilo:

Nx Zero; Fresno; The Used; Cpm 22; Good Charlotte; Emoponto

 

 

Comentários (3)

Tags: , , ,

“Sou tatuador, mas não posso ter tatuagem”

Postado em 04 dezembro 2008 por Ilani Silva

Bigó, o tatuador

 

 

A tatuagem desde muito tempo foi um tipo de arte que trouxe consigo muitos preconceitos. Não é a toa que o tatuador cachoeirano Leydson Rocha, 23 anos, mas conhecido como Bigó, vem tentando exercer seu trabalho independentemente dos comentários maldosos.

Diferente de outros tatuadores, Rocha foi inspirado pelos desenhos que observava nos corpos de seus pais. Como já tinha habilidade para o desenho, resolveu adquirir técnica para decorar os corpos de outras pessoas também. “Meus pais me apoiaram desde o começo. Fomos para Salvador ver os equipamentos e materiais juntos.”, disse com orgulho o tatuador.

Apesar da família apóia-lo, ele revela que não pode ter tatuagens no próprio corpo. “Meus pais se preocupam com o preconceito. Eles acham que tatuar ainda não é minha verdadeira profissão e se eu tiver algum desenho no corpo posso encontrar dificuldades na hora de arranjar o emprego”. Mas ele continua exercendo a profissão e queixa-se do problema que enfrenta na hora de comprar os materiais, já que em Cachoeira não há lojas especializadas. “Em Salvador tem, mas é muito caro, sai mais barato encomendar de São Paulo” critica o rapaz.

Há três anos Bigó vem desenvolvendo o seu trabalho. No início fazia tatuagens temporárias, as chamadas Henna. “Que é uma opção para aqueles que não querem uma tatuagem definitiva, ela sai em 15 dias” conta o tatuador que aprendeu a profissão com um amigo. Ainda acrescenta: “A primeira tatuagem definitiva que fiz foi no corpo desse mesmo amigo”.

Segundo Leydson, existem quatro profissionais na área em Cachoeira. Apesar do pequeno número de tatuadores, Rocha diz que a procura pela “arte” é grande. “Muitas pessoas fazem, principalmente as mulheres, elas são as que mais procuram” expõe. Ele acredita que a moda pode ser um dos fatores que vem amenizando o preconceito com as tatuagens e aumentando essa procura por elas. “Há também pessoas que fazem para esconder cicatrizes, estrias, manchas”.

Outra constatação feita por Bigó é o tipo de desenho, a maioria opta por nomes. “Eu não acho que seja uma boa escolha, recomendo nomes menores que possam ser redesenhados depois, no caso de arrependimento”, aconselha o tatuador que descreve alguns cuidados que devem ser tomados após a realização da tatuagem: “Não tomar sol nos primeiros 15 dias, passar pomada para ajudar na cicatrização, não comer comidas pesadas como acarajé, feijoada, e não passar álcool”.

Outra preocupação que se deve ter é com os estúdios de tatuagens. As agulhas devem ser sempre descartáveis e os acessórios limpos e esterilizados corretamente, sendo que todos devem ser sempre abertos na frente do cliente. O uso de máscara e luvas pelo tatuador completa o ritual da assepsia. O processo descrito deve ser seguido corretamente a fim de evitar qualquer tipo de contaminação, principalmente a hepatite e a AIDS. Outro diferencial é na origem das tintas. Bigó afirma que o tatuador deve escolher tintas de qualidade, pois o risco da tatuagem desbotar é menor com elas.

De acordo com Bigó, os preços das tatuagens e o tempo de realização delas variam de acordo com o tamanho. É possível encontrar preços que oscilam entre 50 e 250 reais, e a produção de uma tatuagem pode chegar até cinco horas de sessão ou se estender por dias, a depender do desenho.

Desenho feito por Bigó para tatuagem

Desenho feito por Bigó para tatuagem

Tatuagem elaborada por Bigó,em processo.

Tatuagem elaborada por Bigó,em processo.

Veja os sites realcionados ao assunto:

1. http://veja.abril.com.br/especiais/jovens_2003/p_052.html

2. http://www.tatuagem.com.br/content/view/88/27/

Texto e fotos  por Ilani Silva

Comentários (1)