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Aí vou eu, Cachoeira!

Postado em 02 fevereiro 2009 por Sayonara Moreno

Trânsito, asfalto, poluição, violência, impessoalidade. São vários os fatores que convencem moradores de grandes centros urbanos a procurar uma vida tranqüila e de melhor qualidade em cidades do interior. Cachoeira, com 33 mil habitantes, a 116 km da capital, oferece todos os benefícios de uma cidade do interior mas o diferencial é que tem uma vida cultural vasta e badalada.

Cátia Bamberg, pedagoga, deixou Porto Alegre – RS para morar em Cachoeira. Na cidade, a gaúcha montou um bar e restaurante em parceria com o irmão, também gaúcho, com o objetivo de se manter e aproveitar as opções de lazer, ainda que poucas em relação as capitais. “Queria muito morar no interior. No início, fiquei em dúvida entre o interior do Rio Grande do sul e Cachoeira, aqui na Bahia. Escolhi Cachoeira por minha irmã já morar aqui. Gostei muito da cidade e agora estou apaixonada por este lugar”, afirma.

Outra pessoa que trocou a agitação de grandes centros urbanos pela tranqüilidade da pequena cidade do interior baiano foi a estudante Nathalia Oliveira. Ela saiu do Rio de Janeiro e depois de uma breve temporada em Salvador se mudou para Cachoeira. “Conheci Cachoeira através de uma amiga, na época que morava em Salvador. Gostei da cidade e resolvi vir morar aqui”. Nathalia diz não ter se acostumado rapidamente com a rotina do interior, mas está gostando da nova experiência. “No início eu sentia falta do asfalto, da praia. Não agüentava mais ver casas coloridas em todo lugar que eu passava. Precisava ver os prédios cinza, mas agora já estou acostumada”, completa.

Atualmente, a jovem carioca está se preparando para prestar o vestibular do curso de cinema da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB. Ela conta que, caso passe no vestibular sua relação com Cachoeira será ainda mais duradoura.

Cátia e Nathália são exemplos de pessoas que desejam uma vida diferente da que levavam em grandes centros urbanos. Cachoeira tem cumprido este papel desde muito tempo. Na cidade também mora o comunicólogo e poeta Damário Dacruz que mantém o Pouso da Palavra, um espaço à arte e lazer.

Por Ted Sampaio

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Um refúgio no interior

Postado em 17 setembro 2008 por Mauricio Miranda

Globalização. Modernidade. Avanços. Novidade. Essas são algumas das palavras-guia do século XXI. No mundo atual, o tempo é algo cada vez mais passageiro. O novo em muito pouco tempo já é velho.

Entretanto, todas essas conquistas da humanidade trouxeram também um revés. As relações humanas tornam-se cada vez mais superficiais, além do capitalismo ser o cão-guia da nossa sociedade. Juntando esses dois fatores chegamos numa variável incontestável: o aumento da violência urbana.

Nos tempos das nossas vovós, todo mundo era “conhecido” de alguém. As casas viviam com as suas portas abertas, prontas para recepcionar qualquer um que chegasse. As pessoas caminhavam na rua tranquilamente. Cumprimentavam-se, sorriam umas pras outras.

Nos dias atuais, uma situação como esta é praticamente impossível. Na sociedade urbana o que presenciamos diariamente são casos de assaltos, seqüestros, brigas, assassinatos. As pessoas vivem com medo, andam pelas vias públicas com desconfiança. Quem já passou por alguma das experiências acima, são capazes de carregar traumas para o resto da vida. Essa é realidade dos grandes centros urbanos brasileiros.

Imagine então a alegria de poder chegar num lugar e ter a visão de uma típica cidade de interior dos anos remotos, que conserva toda a sua arquitetura e o seu estilo, e, até figuras dignas das nossas vovós? Esse é o primeiro sentimento que tenho quando avisto a pequena Cachoeira. Caminhar pelas suas calçadas é uma sensação ímpar. Não é preciso segurar com firmeza a alça da bolsa, nem verificar ao redor se alguém está me seguindo. É possível encontrar até algumas casas com as suas portas abertas!

Uma cidade como a nossa querida “heróica” não dispõe de grandes facilidades fruto de inovações em seus mais variados âmbitos do século XXI, mas consegue nos oferecer algo que nenhuma “São Paulo” e nem “Rio de Janeiro” poderia nos dar: tranqüilidade. Porque como diz o slogan de uma certa campanha publicitária: andar despreocupado pelas ruas, não tem preço!

Por Vívian Aguiar

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