Mostra - Todxs xs Gênerxs

Estes trabalhos desarticulam as tradicionais fronteiras entre os gêneros, além de trazer para o centro de nosso olhar e nossa sensibilidade identidades, posições e pontos-de-vista não hegemônicos; assim, as obras deslocam as habituais relações de poder que se construíram em torno da sexualidade e de estereótipos de gênero.

Título: Amor Padrão

Descrição:
Um experimento LGBTQIA+, um poema recitado, o medo de amar em público, o beijo que só é bonito dentro dos padrões, a voz de quem tanto se esconde dentro de um armário.

Ficha Técnica:
Charles Morais - Direção, Roteirização, Montagem, Arte e Fotografia
Miguel Caligari - Trilha Sonora e Edição de Som
Letícia Cristina - Tradutora (Legenda em Inglês)

Campus: Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL)


Título: Amor e Babado

Sinopse:
Amor e Babado, é um projeto que fotográfico que tem seu principal amparo intelectual na dissertação Choqueer de Monstro: Tikal Babado e Pai Amor e os modos de sentir e perceber suas vestes em Cachoeira – BA, realizada em 2019 por Baga de Bagaceira Souza Campos (In memorian) com a qual defendeu a tese no Programa de Pós Graduação em Comunicação da UFRB, no Centro de Artes Humanidades e Letras - Cachoeira. As fotografias foram realizadas por Silvia Leme durante o processo de construção da dissertação e apresenta xs modelxs queer (conceito atribuído às pessoas que não correspondem a um padrão binário cis-heteronormativo) com ênfase em suas vestimentas como expressão de sua condição de gênero e na atuação política de suas performances cotidianas nas cidades de Cachoeira e São Félix.

Com esta proposição homenageamos e celebramos a vida breve e intensa de Baga de Bagaceira, e damos continuidade a uma pequena parte dos sonhos interrompidos pela COVID19, atentxs para a grande importância de ecoar uma voz de luta que teve representatividade reconhecida na Bahia, em outros estados e países aos quais chegou com sua pesquisa, ativismo e afrontosidade.

 As vivências nas cidades de Cachoeira e São Félix, envolvem ricos acontecimentos, conhecimentos e subjetividades. Cachoeira é também uma espécie de “capital cultural” do Recôncavo Baiano, e guarda um dos maiores patrimônios materiais tombados do Brasil. São também duas cidades que compõem uma das maiores diásporas africanas do mundo. Aqui gestam-se e mantem-se saberes e fazeres próprios das experiências de viver nesse território e nele construir identidades. O projeto artístico aqui proposto, assim como a dissertação, trazem a vista que este espaço territorial de arquitetura colonial, vive também no tempo presente e que a gente que aqui vive também intervém, cria e recria imaginários. Tikal Babado e Pai Amor compõe visivelmente o imaginário fantástico e misterioso dessas cidades e nunca, nunca, passam despercebidos, seja pela juventude que firma em suas imagens referência de liberdade, ou ainda, e infelizmente, por violências cotidianas que lhes são direcionadas. Ressaltamos que a pesquisa coloca-se em diálogo com as subjetividades dxs protgonistas e xs reconhece como parte fundamental na construção criativa e conceitual do trabalho. Este projeto pauta-se, portanto, na produção de conteúdo intelectual e artístico; e através da produção textual e da fotografia busca possíveis compreensões das vivencias dxs protagonistas queers e as relações de seus corpos negros e adornados neste território.

 Posicionamo-nos, sobretudo, em apoio as singularidades e ao direito de existir de Tikal Babado e Pai Amor, e de toda comunidade LGBTQIA+. Interessa-nos exaltar a potência de suas existências e os modos pelos quais agem, sentem e percebem a própria vestimenta enquanto expressão e resistência frente aos processos de violência que historicamente agem contra corpos dissidentes, e também corpos negros.

Ficha Técnica:
Baga de Bagaceira Souza Campos - autor da dissertação Choqueer de Monstros - Tikal Babado e Pai Amor e os modos de sentir e perceber suas vestes em Cachoeira
Silvia Sara Bezerra Leme - fotógrafa
Tikal Babado - Modelo
Pai Amor - Modelo
Renata Pitombo - orientadora da dissertação.

Campus: Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL)


Título: Trillogia da BIcha preta

Arco da Liberdade

Arco do Medo

 

Arco do Tempo

Sinopse:

TRILOGIA DA BICHA PRETA

SINOPSE DOS CURTAS
arco da liberdade
corpos buscando liberdade.
arco do medo
corpos negros que supervivem.
arco do tempo
corpos negros atravessando o tempo.

Sinopse da Trilogia:

a construção da identidade LGBTQ, afrofuturismo, ancestralidade, afeto e insurgência.
masculino e feminino caem perante corpos negros que resistem na
busca por liberdade e tempo. borrando os limites do gênero, na tentativa de simplesmente
ser. trilogia da bicha preta é formada por uma série de híbridos entre documentário,
videoarte e performance que exploram questões de ancestralidade, do corpo e espaço da
bicha preta. 

Prêmios e Seleções:

Festival de Cinema de Brasília (Troféu Candango Melhor Filme Universitário) Brasília/DF

Metrô - Festival do Cinema Universitário Brasileiro Curitiba/PR XIII Panorama Coisa de Cinema (Melhor Curta Baiano) Salvador/BA 2a Mostra do Audiovisual Negro São Paulo/SP Egbé - Mostra de Cinema Negro Aracaju/SE Festival de Cinema de Mimoso Luis Eduardo Magalhães/BA 2a Mostra Sesc de Cinema Salvador/BA 2a Mostra de Cinema Contemporâneo do Nordeste (Melhor Curta Baiano) Feira de Santana/BA 29o Festival Internacional de Curtas de São Paulo (Prêmio Revelação) São Paulo/SP Mostra Imagem em Carne Viva Fortaleza, CE 25o Festival Mix da Diversidade de Cultura São Paulo, SP 17o LSFF London Short Films Festival Londres, UK 30o Festival Internacional de Curtas de São Paulo - 2019, São Paulo/SP VII Cine Virada - Festival de Cinema Universitário da Bahia (Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Filme Júri Popular, Melhor Montagem) - 2019, Cachoeira, BA III FestUni - Festival Universitário de Cinema de Brasília - 2019, Brasília, DF XV Panorama Internacional Coisa de Cinema (Melhor Curta Baiano) - 2019, Salvador e Cachoeira, BA Festival de Cinema Rastro - 2020, Brasília

Ficha Técnica:

1.Arco da Liberdade/Arch of Freedom Direção, roteiro, produção, fotografia, montagem, som Juan Rodrigues Câmera Adicional Daniel Paulo Elenco Juan Rodrigues

2. Arco do Medo/Arch of Fear
Elenco: Juan Rodrigues
Direção: Juan Rodrigues
Argumento e roteiro: Juan Rodrigues
Direção de Fotografia: Silvia Leme
Montagem: Juan Rodrigues Som: Juan Rodrigues
Produção: Juan Rodrigues

3. Arco do Tempo/Arch of Time
Direção, Roteiro e Pesquisa Juan Rodrigues
Direção de Fotografia Silvia Leme e Augusto Bortolini
Direção de Produção Daiane Silva Produção Executiva Thamires Vieira
Produção Executiva Juan Rodrigues
Montagem Augusto Bortolini e Juan Rodrigues
Edição e Finalização de Cor Augusto Bortolini
Trilha Musical Diógenes Cordeiro
Som Direto Marise Urbano
Direção de Arte e Figurino Juan Rodrigues
Edição de Som Juan Rodrigues
Produção Rebento Filmes
Elenco: Patrícia Bssa Dih Cerqueira Malayka SN Edna Silva
Isaac Almeida Greicy Silva Jordana Santana Gabriel Silva Juan Rodrigues

Campus: Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL)


Título: Lésbica

Sinopse:
"Quando me dei conta do que eu era, meu reflexo no espelho sorriu, embora eu mesma estivesse envolta em lágrimas" Thalita Coelho

Ficha Técnica:
Realização: Mari Pontes
Texto: Terra Molhada, de Thalita Coelho
Fotografia: Carla Caroline e Felipe Borges

Campus: Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL)


Título: Sair do Armário

Sinopse:
"Eu penso todo o tempo que se tivesse nascido muda, ou se tivesse mantido um juramento de silêncio toda minha vida, teria sofrido igual, e igualmente morreria.” Audre Lorde.

Ficha Técnica:

Mari Pontes

Campus: Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL)


Título: Diário de Campo#1

FAIXA

Sinopse:

Diário de Campo é uma série de podcasts de difusão científica, popularização da ciência e compartilhamento das pesquisas sobre música e cultura realizadas pelo Laboratório de Etnomusicologia, Antropologia e Audiovisual (LEAA/Recôncavo). O LEAA é um grupo de pesquisa e um programa de extensão do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

LUHLI E LUCINA: 25 ANOS DE MÚSICA POPULAR BRASILEIRA é um projeto feminista que afirma o lugar da fala, do canto, da performance, da religiosidade, da composição e do pioneirismo de duas mulheres fundamentais na construção e compreensão da história da música popular brasileira contemporânea: Luhli e Lucina.

Ficha Técnica:

Roteiro, locução e edição de som: Francisca Marques
Captação de som: Francisca Marques e Lucina Carvalho
Todas as músicas desse podcast são de autoria de Luhli, Lucina e parceirxs.

Campus: Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (Cecult)


Título: EXACERBADAS

Sinopse:

O curta metragem EXACERBADAS retrata o protagonismo da mulher preta através dos vestígios analógicos e das colisões imagéticas, sonoras e corporais dentro da trama. Contando suas histórias frente as solidões e sobre o rompimento com padrões sociais que tentam nos moldar a uma política de embranquecimento que perpassa nossas vidas.

Ficha Técnica:
Atrizes:
Ianca Oliveira
Joanice Dias
Jaci Lima
Flávia Oliveira
Fernanda Oliveira
Stephanie Ramos
Taizy Pereira

Jaci Lima
Fernanda Oliveira

Direção:
Ianca Oliveira

Direção de Fotografia:
Jaci Lima
Ianca Oliveira

Direção de Arte:
Jaci Lima

Montagem:
Ianca Oliveira

Produção:
Jaci Lima
Ianca Oliveira

Cordel:
Ianca Oliveira

Poema:
Fernanda Oliveira

Voz off:
Ianca Oliveira
Jaci Lima

Apoio:
Jésane Rocha
Júlia Bispo
Luís Augusto
Lila
Girlan Tavares

Campus: Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL)