TRIBUTO AO COLEGA DURVAL NUNES (Turma dos Engenheiros Agrônomos diplomados pela UFBA/1968)
O Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da UFRB, divulga a homenagem realizada pelo Professor aposentado Joelito de Oliveira Rezende, e pelos Senhores Antônio Edson S. Chiacchio e Luiz Francisco da S. Souza, em nome da Turma AGR 68, ao Sr. Durval Nune (in memorian).
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"Faz oito dias que perdemos o colega DURVALINO VASCONCELOS NUNES (Turma dos Engenheiros Agrônomos diplomados pela UFBA/1968) em um trágico acidente automobilístico, ocorrido próximo ao aeroporto da cidade de Barreiras-Ba.
Há menos de um ano ele revisitou a amada outrora Escola de Agronomia (agora Unidade da UFRB) quando do lançamento do Livro-Memorial da Turma, comemorativo do jubileu de ouro da nossa colação de grau.
Idealista, alegre e comprometido com os valores sociais, ambientais e culturais, Durval Nunes - como era chamado pelos mais próximos -, deixou um pedaço de sua rica história de vida gravada em nossos corações (Turma AGR 68 - originalmente composta de 64 colegas)."
TRIBUTO AO COLEGA DURVAL NUNES
De repente, a notícia trágica adentra o Grupo dos Engenheiros Agrônomos de 1968: faleceu Durval. Consternação e perplexidade se apoderaram de todos. O nosso querido colega Durval Bongô nos havia sido arrebatado em acidente automobilístico.
O que falar agora, ante momento tão doloroso? Só lembrar do Durval sempre irrequieto que, com maestria, realizou o seu sonho de uma vida dedicada à natureza, embasado na ciência e impulsionado pela poesia - seus olhos brilhavam e seu corpo vibrava de emoção quando tratava desses encantos!
O Durval da agronomia, mas também da poesia, do bongô, da bateria, da escaleta, de mil instrumentos que ousou tocar pela vida afora, sem se deixar abater pelas pedras, subidas e descidas íngremes que ousassem se interpor nos seus caminhos...
O Durval que se banhou e bebeu na fonte inspiradora do “SEU VELHO CHICO” sob as bênçãos da “CARA MÃE CALINDA” e ao som melódico e encantador da “SINFONIA DAS ÁGUAS”...
O Durval que pintou com cores mil, vibrantes e belas, as ruas e avenidas da cidade de Barreiras, Bahia – seu berço adotivo – como se vê agora, e para sempre, na moldura esplendorosa de multicoloridos Ipês ...
O Durval que adorava dialogar com os animais, especialmente os caprinos... E também prosear na Academia de todas as Letras ...
O Durval que, com invulgar talento, marcou sua presença no Livro-Memorial da Grande Família AGR 68. Como aplicado “DISCÍPULO DE CERES”, “ELE ESTEVE LÁ”, dançou galhardamente na festa (por ele idealizada e programada) “UMA NOITE NOS TRÓPICOS”, degustou “LAGOSTA À BAIANA”, serviu-se de sobremesa de “TÂMARAS” e nos brindou com uma chuva doirada, luminosa, resplandecente, precipitada a partir de “ESPADAS DE FOGO”...
E assim deixou marcas indeléveis onde atuou e por onde passou. É agora razão para saudades e, sobretudo, para muito orgulho, por parte dos seus familiares, confrades, amigos e colegas engenheiros agrônomos de 1968, da UFBA.
Permanece com Deus, Durval! E, se lhe for permitido, plante muitos ipês nos campos celestiais e toque o seu bongô para alegrar as almas do Céu."
Antônio Edson S. Chiacchio
Joelito de Oliveira Rezende
Luiz Francisco da S. Souza
Em nome de todos os colegas da Turma AGR 68
