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O lago/nascente entre o prédio administrativo e o prédio de aulas, cercado de árvores e jardins, monumento vivo do CFP, chama-se, agora, Omi Oju (Olhos d`Água), nomeia a água como elemento portador da vida. Trata-se de uma reverência às águas do lago que compõe o conjunto paisagístico do Centro. Além de sensibilizar para o respeito a natureza, este monumento colabora para lembrar quem somos, de onde viemos e como é possível continuar sonhando outros mundos formando professorxs. Erguido num terreno alagadiço, nos honra dizer que o CFP irrompeu das águas. Símbolo vital, maternal e ancestral. O desenho circular e a densidade instável do lago podem ser tomados como metáfora aos cíclicos tempos que atravessamos, figura sensibilidade ao não-estático. Tal arquitetura viva e, agora monumental, evoca historicidade, lugar de acontecimentos e de continuidade. Sugere de nossa parte afeição, respeito e envolvimento com essa paisagem-memória que ao longo dos anos se tornou parte de nossa existência e, quiçá de nossa força. Através do Omi Oju salvaguardamos a natureza e prestamos homenagens às mulheres afro-indígenas cuja a trajetória de vida e o legado intelectual são fontes potentes de inspiração para nossa comunidade acadêmica. Texto: Coletivo de Inteligência Afrofuturista.

 

Essa proposta foi apresentada e aprovada na 148º reunião do Conselho do Centro de Formação de Professores, ocorrida em 03.12.2020.

 

Direção/Gestão CFP/UFRB 2019-2023

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