RECONAFRO – CAHL

PROGRAMAÇÃO 20 DE NOVEMBRO – CAHL

RECONAFRO – 20 A 24 DE NOVEMBRO DE 2017

 AS LUTAS DO POVO NEGRO DO RECÔNCAVO

 

 DIA 20 – SEGUNDA- FEIRA

 08 às 10hs – CREDENCIAMENTO E INSCRIÇÕES

8h30 – MESA INSTITUCIONAL E POSSE DA COMISSÃO DO FÓRUM PERMANENTE

9hs – CONFERÊNCIA DE ABERTURA:

RACISMO INSTITUCIONAL E DESAFIOS NO QUADRO DAS DESIGUALDADES RACIAIS

 Drª. Cida Bento – CEERT

É psicóloga social e atua no campo da diversidade na área de recursos humanos há quase de 30 anos. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia do Desenvolvimento Humano, trabalhando com temas que versam, principalmente, sobre ações afirmativas, identidade étnica, discriminação no trabalho e preconceito, tendo livros publicados sobre essas temáticas, entre eles: “Identidade, Branquitude e Negritude: contribuições para a Psicologia Social no Brasil”. Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP (2002), Cida Bento é Diretora Executiva do Centro de Estudo das Relações de Trabalho e Desigualdades – CEERT, colunista de opinião da Carta Capital e integrante do Fórum Permanente pela Igualdade Racial e da Articulação de Mulheres Negras Brasileiras, sendo considerada no ano de 2015, pela revista “The Economist”, como uma das 50 profissionais mais influentes do mundo no campo da diversidade.

Local: Auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras – CAHL/UFRB – Cachoeira

Local: Foyer – Centro de Artes, Humanidades e Letras – CAHL/UFRB – Cachoeira

 16hs MESA:

NEGRITUDE, POLÍTICAS AFIRMATIVAS E UNIVERSIDADE

 Iansmin de Oliveira Gonçalves

Mestranda do Programa de Mestrado Profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Pós-Graduanda Lato Sensu em História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – IF Baiano – Campus Governador Mangabeira. Aperfeiçoamento Técnica/Integrante do Programa de Educação Tutorial – PET Conexões de Saberes: Acesso, Permanência e Pós-Permanência na UFRB – MEC/SESu. Integrante do Núcleo Akofenna- Negros e Negras estudantes, pesquisadores que desenvolvem atividades nas comunidades populares do Recôncavo da Bahia. Graduada em Licenciatura em História pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Tem experiência na área História atuando principalmente nos seguintes temas: Mulheres negras, Raça Gênero e Identidade, Narrativas (Auto) Biográficas, Acesso ao Ensino Superior, Permanência e Êxito Acadêmico de estudantes negras/os, Democratização do Ensino Superior. educação, relações raciais e gênero. Foi Bolsista/Pesquisadora do Programa de Educação Tutorial Conexões: Acesso, Permanência, pós- permanência na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

Julieverson Messias de Carvalho

Mestrando em Ciências Sociais no PPGCS: Cultura, Desigualdades e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), e bacharel em Ciência Política e Sociologia: Sociedade, Estado e Política na América – Latina pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Foi professor voluntário de espanhol no Quilombo Educacional Kabengele Munanga – Preparatório para o ENEM 2017, projeto popular que ofereceu aulas na Escola Estadual da Cachoeira – Cachoeira, BA

Luís Gustavo Santos Encarnação

Possui graduação (licenciatura) em História pela Universidade do Estado da Bahia, Especialização no uso de Tecnologias em Educação, Especialização em Educação Inclusiva e Mestrado em Cultura, Memória e Desenvolvimento Regional. Atualmente, desenvolve a função de Técnico em Assuntos Educacionais na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e de Professor do Ensino Médio pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia. Realiza pesquisas nas áreas de História, Políticas Públicas, Movimentos Sociais, em Educação Inclusiva e no uso de Tecnologias no meio educacional.

 José Raimundo Santos

Formado em Bacharel e Formação de Psicólogo pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Especialização em História da África e Cultura Afro-brasileira pela mesma Universidade. Atuou no Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho e é Coordenador e Membro Fundador do Grupo de Trabalho sobre Relações Raciais do Conselho Regional de Psicologia, Subsede Feira de Santana. Tem experiência na Política Nacional de Assistência Social e em direitos de Comunidades Tradicionais. Tem também desenvolvido atividades em comunidades quilombolas no campos da saúde mental, identidade negra, educação escolar quilombola, associativismo e cooperativismo; Se interessa pelos seguintes temas: Política Nacional de Saúde Integral da População Negra; Política Nacional de Saúde Mental; Racismo Institucional; Universidade e compromisso social; Psicologia e Relações Raciais.

Mediadora: Isabelli Santos

Local: Auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras – CAHL/UFRB – Cachoeira

ATIVIDADE CULTURAL :

 18hs – GRUPO DE DANÇA – EX13

19hs – APRESENTAÇÃO DO PROJETO:

MEMÓRIAS AFRO-ATLÂNTICAS: AS GRAVAÇÕES DE LORENZO TURNER NA BAHIA EM 1940 E 41 – (LANÇAMENTO DE CD DUPLO E CATÁLOGO).

Ao longo de sete meses de pesquisas intensivas realizadas em Salvador e no Recôncavo da Bahia da década de 1940, o linguista negro Lorenzo Dow Turner (1890-1972) grava, registra e fotografa os mais eminentes sacerdotes e sacerdotisas dos candomblés da época. O objetivo de Turner era comprovar a preservação de um fundo linguístico oeste-africano em locais e comunidades peculiares da diáspora africana nas Américas. Contudo, os seus registros representam muito mais, na atualidade: este é, sem dúvidas, um dos mais importantes legados sobre a resistência das culturas de matrizes africanas no Brasil. As gravações originais realizadas por Lorenzo Turner na Bahia – em mais de 100 discos de alumínio representando um total de 17 horas de áudio – foram gentilmente cedidas pelo Archives of Traditional Music da Indiana University, em Bloomington, nos EUA. A partir das pesquisas realizadas in loco pelo etnomusicólogo Xavier Vatin, professor de antropologia da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), o projeto “Memórias Afro-Atlânticas: as gravações de Lorenzo Turner na Bahia (1940/1941)” pretende difundir para o povo de santo e demais interessados, de forma inédita, uma amostra deste raro acervo sobre a história musical das diversas nações do candomblé na Bahia e seus praticantes. As pesquisas, os textos e curadoria do projeto Memórias Atlânticas foram realizados por Xavier Vatin.

 Dr. Xavier Vatin

É etnomusicólogo e professor associado de antropologia na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Possui Doutorado em Antropologia Social e Etnologia (EHESS, Paris, 2001), Mestrado em Antropologia Social e Etnologia (EHESS, 1996) e Graduação em Musicologia (Université de Nice Sophia Antipolis, 1995). Desde 2012, atua como Pesquisador Associado da Université Lumière Lyon 2, na França. Tem experiência nas áreas de etnomusicologia, antropologia visual, estudos étnicos, desenvolvendo pesquisas sobre religiões afro-brasileiras, música e possessão, mestiçagem musical, religiões e músicas da diáspora africana nas Américas. Em 2012/13, foi Professor Visitante na Indiana University (Bloomington, EUA), com bolsa da CAPES, desenvolvendo pesquisa sobre o acervo audiovisual coletado no Brasil (1940/41) pelo linguista afroamericano Lorenzo Dow Turner. Xavier Vatin é autor e coautor de vários livros, capítulos de livros e artigos publicados na França, no Brasil, nos EUA, na Alemanha e na Suíça, além de filmes documentários e exposições fotográficas, como fotógrafo e curador, notadamente na Sede do CNRS (Paris, 2005), no Museu Afro-Brasileiro (Salvador, BA, 2007) e no Musée du Quai Branly (Paris, 2012).

Mediador: Luis Antônio Araújo Girardi

OFICINAS:

DIAS 20 E 21/11

 15hs – OFICINA DE GRAVURA EXPANDIDA: Evangeliário das Folhas

O Evangeliário das Folhas é um processo artístico realizado através de uma oficina de gravura expandida na qual há a participação do público, principalmente, os adeptos da religião de matriz africana. As folhas trazidas pelos participantes, entintadas com tinta a base de água, são utilizadas como carimbos sobre o pano que comporão o livro (evangeliário).

Há duas questões sobre o nome escolhido: a palavra evangeliário remete a questão da palavra escrita no ocidente ainda na Idade Média. Eram livros confeccionados em mosteiros e ofertados aos reis que não sabiam ler. Eram confeccionados com papéis raros, sendo os trabalhos artísticos realizados pelos frades ou padres que tinham aptidão para desenhar letras e sabiam escrever. Era um trabalho centralizado e destinado a promover ações políticas através da fé.

Na contramão deste pensamento, surge o Evangeliário das Folhas. A centralização da informação é quase inexistente, uma vez que o participante relata o que quiser sobre a folha, sem a obrigatoriedade de revelar fundamentos ligados à religião. É também um trabalho coletivo, pois a artista acredita que é uma proposição, portanto, há uma coautoria no trabalho de obra de arte.

A questão da palavra escrita é identificada pela artista como sendo um modelo ocidental

que contribuiu, de certa forma, para segregar outras culturas. Daí entender-se a importância da palavra falada, da oralidade, e da memória, do processo griôt. As folhas também têm uma representatividade dupla neste trabalho. Relacionam-se com as fontes dos rios, locais sagrados para o Candomblé. São as folhas que preservam as nascentes. É importante lembrar que as roças ou terreiros de Candomblé em Cachoeira tiveram ou tem uma nascente em seu território, como exemplos, podemos citar o terreiro do Ventura. A segunda questão é a sabedoria milenar. É o Orixá Ossãe, guardião de todas as folhas, que preserva a diversidade que será utilizada dentro dos rituais. São banhos, chás, comidas. As folhas são um princípio para uma conexão com o divino, com a fé, sendo em si o corpo que preserva o elemento água.

Curadora: Vaneza Melo

 Nasceu em São Paulo, mora na Bahia há 18 anos e é jornalista. Sempre quis trabalhar no campo das artes e resolveu cursar o Bacharelado de Artes Visuais da UFRB, em 2013. Estuda arte e patrimônio como matéria-prima para o fazer da obra de arte. Arrisca a diversificar a forma em objetos não convencionais, utilizando tecidos para dar a forma a sua expressão artística. Sua pesquisa acadêmica é sobre a intersecção entre dois artistas: Yves Klein e Lygia Clark, pois acredita que o corpo imaterial e o corpo coletivo são uma boa base para a obra de arte na atualidade. Em agosto de 2017, participou da 3ª Mostra Gráfica no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-Salvador), em outubro expôs a videoarte “O Anti-Selfie” na expo “A mulher é uma construção”, o Museu de Arte Contemporânea (MAC-Feira de Santana). Em 2015, foi curadora com Taís Gonçalvez e Fagner Fernandes na exposição “Em Trânisto”. No ano de 2014, participou de duas exposições: Conexões Gráficas, com uma linoleogravura intitulada The Girl of HB (29,7 x 21 cm) e a exposição Os desproponentes, com uma gypso-gravura intitulada Il est pas un sauvage (35 x 35 cm).

15hs – OFICINA DE PINTURA INDÍGENA – CANCELADA

Trata-se de uma oficina de pintura corporal, que visa difundir a cultura indígena e demonstrar a importância e os significados dos grafismos e pigmentos naturais para os povos indígenas.

Curadora – Flávia Xakriabá

Pertencente ao povo Xakriabá é uma das referências jovens em militância indígena e estudante de jornalismo da UFRB.

Angélica Aparecida de Souza

 DE 20 a 04/11

 18h – EXPOSIÇÃO:

UM ENFOQUE NA BELEZA AFRO-BRASILEIRA

 Artista Plástica: Jocélia Costa

Local: Galeria do IPHAN – Cachoeira

 DIA 21- TERÇA- FEIRA

TENDA DA CIDADANIA – TERREIRO LOBANEKUN FILHO

09hs – Palestra

10hs – Oficina de penteados Afros

11hs – Workshop de Beleza Negra

14hs – Serviços de manicure, pedicure, sobrancelhas e corte de cabelo (ambos os sexos).

15hs – Consultas com a Assistente Social e Psicóloga

16hs – Oficina de turbantes

Local: Comunidade Outeiro do Monte – Cachoeira

9hs – MESA:

PERMANECER E RESISTIR- O CORPO NEGRO NAS UNIVERSIDADES

 Drª. Dyane Brito

 É professora Adjunta da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, onde desenvolve o Projeto de Pesquisa Educação e Ações Afirmativas: um olhar sobre a permanência de estudantes negros na UFRB. É Tutora do PET Afirmação: Acesso e Permanência de Jovens das Comunidades Negras Rurais no Ensino Superior. Professora do quadro permanente do Mestrado em Educação do Campo (Mestrado Profissional) na UFRB e Professora Colaboradora do Programa de Pós Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Universidade (EISU/UFBA). Possui Doutorado em Educação(UFBA), Mestrado em Ciências Sociais pelo Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA (2001) e Graduação em Ciências Sociais também pela Universidade Federal da Bahia (1998). Atuou como pesquisadora da UNESCO e MEC/SECAD na avaliação das Ações Afirmativas no Ensino Superior e como Consultora do UNICEF para a implementação da LEI 10.639/03 na região do Semi Àrido Brasileiro. Tem uma considerável experiência de pesquisa no âmbito das Relações Raciais, Ações Afirmativas e Cotas Raciais, Discriminação, Justiça Criminal, Suspeição Policial e Identidade.

 Dr. Osmundo Pinho

É Cientista Social de formação. Possui mestrado em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (1996) e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2003). Atua como Professor Associado I no Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, campus de Cachoeira e nos programas de Pós-Graduação em Ciências Sociais e História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Atua também como professor colaborador no Programa de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos da Universidade Federal da Bahia e como Pesquisador Associado I no Instituto de Estudos da África da Universidade Federal de Pernambuco. Cumpriu estágio Pós-Doutoral como Visiting Scholar no African and African Diaspora Studies Department da Universidade do Texas em Austin. Tem experiência em Antropologia e Estudos Culturais, com ênfase em Teoria Antropológica e em Antropologia das Populações Afro-Brasileiras e da Diáspora, atuando principalmente nos seguintes temas: relações raciais, sexualidade e gênero.

 Julieverson Messias de Carvalho

Mestrando em Ciências Sociais no PPGCS: Cultura, Desigualdades e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), e bacharel em Ciência Política e Sociologia: Sociedade, Estado e Política na América -Latina pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Foi professor voluntário de espanhol no Quilombo Educacional Kabengele Munanga – Preparatório para o ENEM 2017, projeto popular que ofereceu aulas na Escola Estadual da Cachoeira – Cachoeira, BA.

Mediadora: Tailane Santana Nunes

Local: Auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras – CAHL/UFRB – Cachoeira

ATIVIDADE CULTURAL:

11h30 – RECITAL

 Márcio Luis

Estudante de História

Local: Auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras – CAHL/UFRB – Cachoeira

9hs – RODA DE CONVERSA:

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA – ACESSO E PERMANÊNCIA NA UNIVERSIDADE: POVO NEGRO NA ACADEMIA

Palestrantes: Raudiney Silva e Elias Santos – Graduados em História – UFRB

 Local: Casa da Cultura Américo Simas – São Félix

 14h – MESA:

NOSSOS ANTEPASSADOS TAMBÉM SE FAZEM PRESENTES: MESA QUILOMBOLA E INDÍGENA

 Rute Moraes Souza

Estudante de Ciências Sociais. Indígena da Aldeia Anacé (CE).

 Raquel Alves

Estudante de Serviço Social, Etnia Jenipapo Kanindé (CE).

 Edna Balbina dos Anjos

Estudante de C. Sociais, Quilombo da Baixa Grande, Integrante do Coletivo Osório de Brito e Coletivo de negros e Negras do CAHL -Akofena.

 Izabelli Santos da Conceição

Estudante de C. Sociais, Quilombo de S. Francisco do Paraguaçu, Integrante do Grupo de Pesquisa em Educação e Diversidade e Pet Afirmação, Integrante do Coletivo Osório de Brito, Núcleo de Estudante Quilombola da UFRB, Coordenadora da Associação dos Remanescentes do Quilombo de São Francisco do Paraguaçu – Boqueirão.

Mediador: Valdinei Copas

Local: Auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras – CAHL/UFRB – Cachoeira

16h – BATE PAPO COM A AUTORA:

TEMORES DA ÁFRICA: SEGURANÇA, LEGISLAÇÃO E POPULAÇÃO AFRICANA NA BAHIA OITOCENTISTA

 Drª.  Luciana Brito

 É professora do colegiado de História da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Possuí doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em História Social pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e licenciada em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foi pesquisadora visitante no Instituto Du Bois da Universidade de Harvard e bolsista Fulbright na New York University, onde completou seu doutorado sanduíche. Sua tese de doutorado intitulara: ?Impressões norte-americanas sobre escravidão, abolição e relações raciais no Brasil escravista?, recebeu menção honrosa do Prêmio Capes de Teses 2015. Entre os anos de 2015 e 2016 foi Andrew W. Mellon Postdoctoral Fellow na City University of New York (CUNY) e professora visitante no Trinity College, nos Estados Unidos. Atua na área de história atlântica, com ênfase em história da escravidão nos Estados Unidos e Brasil. Seus principais interesses são história da escravidão e abolição nas Américas numa perspectiva transnacional e comparada, sobretudo entre estes dois países.

Mediador: Fernanda Souza

 Local: Auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras – CAHL/UFRB – Cachoeira

19h – MESA:

A RAIZ QUE NOS SUSTENTA: DESAFIOS DA RESISTENCIA DAS MULHERES NEGRAS DA BAHIA

 Coletivo Zeferinas

O Coletivo Zeferinas surgiu em 2007 encabeçado por jovens negras residentes de Cajazeiras e adjacências. O nome do grupo referencia Zeferina, uma mulher negra que fundou o Quilombo do Urubu, uma líder que estimulava e propunha estratégias de luta e resistência em Salvador.

Drª Rita Dias

Graduada em Direito e Pedagogia com pós-graduação em Direitos Humanos (UNEB- Ministério Público da Bahia), mestrado em Educação pela UFBA (2001) e doutorado em Educação pela UFBA (2007). Atualmente é Professora Adjunto III da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, no Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas- CECULT – Santo Amaro. Docente permanente no Mestrado Profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas (NEAB-UFRB) e no Mestrado Acadêmico Estudos Interdisciplinares sobre Universidade (EISU) do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências (IHAC-UFBA). Tutora do Programa de Educação Tutorial PET – Conexões de Saberes: Acesso, permanência e pós-permanência na UFRB (MEC/SESu), Assessora Especial da Reitoria (UFRB/2012-2015). Membro da Comissão Própria de Avaliação (CPA-UFRB n- 2012-2015), Atuou como Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis -PROPAAE/UFRB (2006-2011). Desempenha a função de Pró-reitora de Graduação na UFRB (2015-em curso). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Teoria Geral de Planejamento e Desenvolvimento Curricular, Política e Gestão Educacional, Currículo, Didática, Epistemologia e Formação,produzindo principalmente nos seguintes temas: currículo e formação docente, multiculturalidade, estudos autobiográficos e narrativas, organização curricular/planejamento estratégico no ensino superior, políticas afirmativas, permanência e pós-permanência no ensino superior e estudos étnico-raciais, complexidade – multirreferencialidade, interdisciplinaridade, diversidade, Ações Afirmativas e Ensino Superior.

Ms. Taynar de Cássia Santos Pereira

Mestre em Ciências: Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP) (2001), Bacharel em Antropologia(1997) e Sociologia (1996) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Leciona na Faculdade de Medicina FAMEB/UFBA e na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Compõe, na condição de pesquisadora, o Comitê Técnico Municipal de Saúde da População Negra para subsidiar o avanço da equidade na Atenção a Saúde da População Negra de Salvador e dá outras providências e o Comitê de Ação Afirmativa da UEFS. Tem desenvolvido estudos no área da Antropologia Biológica com atuação no campo da Antropologia Médica. Possui experiências com os temas: Antropologia Médica, Saúde da População Negra, Corpo, Saúde Pública, Saúde Coletiva, Paleantropologia, Antropologia da Religião, Gênero, Sexualidade, Raça, Identidades e Etnicidade.

Mediadora: Taiciclei Lopes

Local: Auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras – CAHL/UFRB – Cachoeira

DIA 22 – QUARTA-FEIRA

 CAMINHADA DOS POVOS DE TERREIRO DE SÃO FÉLIX

8h30 – Concentração em frente ao Paço Municipal de São Félix

9h10 – Saída do cortejo simbólico em direção à Câmara Municipal de São Félix

9h30 – AUDIÊNCIA PÚBLICA: DIREITOS DOS POVOS DE SANTO

 Palestrantes: Jussara Lopes – ILÊ AXÉ OBALAXÁ e Ana Paula Souza – ILÊ AXÉ ODÉ NILÊ

Local: Câmara Municipal de São Félix

16hs – BATE PAPO COM A AUTORA:

BELEZA NEGRA: REPRESENTAÇÕES SOBRE O CABELO, O CORPO E A IDENTIDADE DAS MULHERES NEGRAS

 Drª Ângela Figueiredo

Antropóloga de formação, Ângela é mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (1998), doutora em Sociologia pela Sociedade Brasileira de Instrução – SBI/IUPERJ (2003) e pós-doutora pelo Carter Woodson Institute (UVA-EUA/2006). Atualmente é professora adjunta da UFRB, professora associada ao Programa de Pós-graduação em Estudos Étnicos e Africanos (Pós-Afro/UFBA) e coordena o curso Internacional Fábrica de Ideias. Tem experiência nas áreas de Antropologia e Sociologia, atuando principalmente nos seguintes temas: identidade negra, racismo embranquecimento, mobilidade social, classe média negra, relações de gênero, política do corpo, beleza negra, sexualidade e prevenção do HIV-AIDS. Além de desenvolver pesquisas sobre desigualdades raciais em perspectiva comparativa entre o Brasil e os Estados Unidos e pesquisas sobre os discursos e práticas sobre beleza em perspectiva comparada em três países: Brasil (Salvador), Cabo Verde (Praia) e no Senegal (Dakar).

Mediadora: Angélica Aparecida de Souza

Local: Auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras – CAHL/UFRB – Cachoeira

OFICINA:

DIA 22/11

 15hs – OFICINA DE FANZINE

Joaci Conceição Batista

 Tem experiência em assistência de produção audiovisual, tendo participado da equipe de produção do Curta Colaborativo Ambíguo, resultado do curso de direção de produção audiovisual (Curta Colaborativo 2015). Atuou também como produtor da oficina O Cinema e Escola no Colégio Rômulo Galvão. Foi também ator-interventor do Projeto Kotebá – Em busca de novas referências, projeto de intervenção social e cultural em seis cidades do Recôncavo da Bahia. Atualmente está cursando licenciatura em História pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

Local: Sala 06 – Prédio Leite Alves – CAHL/UFRB

DIA 23 – QUINTA FEIRA

TENDA DA CIDADANIA – TERREIRO  GUARANY DE OXÓSSI

09hs – Palestra

10hs – Oficina de Penteados Afros

11hs – Workshop de Beleza Negra

14hs – Serviços de manicure, pedicure, sobrancelhas e corte de cabelo (ambos os sexos).

15hs – Consultas com a Assistente Social e Psicóloga

16hs – Oficina de turbantes

Local: Comunidade do bairro do Rosarinho – Cachoeira

19hs – AUDIÊNCIA PÚBLICA:

Ato realizado pela CARSERAFRO que reivindica:

– O reconhecimento do processo histórico da escravidão, violência e reparação do Povo Negro (Meio Ambiente, Cultura, Saúde, Ação Social e Educação).

– O fortalecimento e empoderamento das lutas dos movimentos sociais do Povo Negro e as Políticas para as Comunidades de Matriz Africana.

Local: Câmara Municipal de Cachoeira

DIA 24 – SEXTA-FEIRA

 FEIRA DE SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA – TERREIRO LOBANEKUM FILHO

08 às 13hs – FEIRA DA SAÚDE realizada pela CARSERAFRO

Local: Outeiro do Monte – Cachoeira

14hs – APRESENTAÇÃO CULTURAL

14h30 – DE MULHER PARA MULHER: CUIDADOS COM A SAÚDE DA MULHER E ANEMIA FALCIFORME

 Palestrante: Nutricionista Yasmin Barbosa – Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF

16hs – CAMINHADA ZUMBI DOS PALMARES

(Participação de grupos e manifestações culturais: dança afro, puxada de rede, bumba meu boi, comunidade de terreiros de Candomblé, Comunidade Quilombolas e demais representações do povo Negro em Geral).

Saída: Ponta da Calçada

Chegada: Praça da Aclamação

19hs – LANÇAMENTO DO CD DA ESMOLA CANTADA E DO SAMBA DE RODA FILHOS DA BARRAGEM

Local: Auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras – CAHL/UFRB – Cachoeira.

APOIO E REALIZAÇÃO: