O Imperial Instituto Baiano de Agricultura e a Escola Agrícola da Bahia: fundação
No século XIX o Imperador D. Pedro II em viagem ao nordeste do país iniciou uma política que visava combater a crise que afetava o setor agrícola brasileiro. O intuito era oferecer uma solução para os problemas de mão-de-obra, capital e atraso tecnológico da agricultura em crise, devido à retração do mercado internacional e à redução do preço do açúcar.
Assim, em 01 de novembro 1859, por meio do Decreto Imperial no 2.500-A, D. Pedro II, e outras personalidades envolvidas com a agro-indústria açucareira, criaram o Imperial Instituto Bahiano de Agricultura (IIBA). Desde sua fundação, o IIBA incluiu em seus objetivos a criação de uma escola de agricultura na Bahia.
No início da década de 1860 o Barão de São Lourenço foi designado para escolher um local propício à instalação da escola. No Engenho das Lages, de propriedade do Abade Geral da Congregação Beneditina, localizado no município de São Francisco do Conde, no Recôncavo baiano, 17 anos após a criação do IIBA foi inaugurada a Escola Agrícola da Bahia (EAB).
Construída e mantida pelo IIBA até 1904, a EAB oferecia um curso elementar, voltado para a formação de operários agrícolas, e um curso superior que formou os primeiros profissionais da engenharia agronômica do Brasil em nível superior.
A exposição tem como objetivo apresentar alguns itens do acervo do MEASB relacionados à fundação do Imperial Instituto Baiano de Agricultura e à posterior criação da Imperial Escola Agrícola da Bahia – movimentos históricos que compõem o processo de institucionalização das ciências no Brasil, no século XIX.
Galeria da exposição
Ficha técnica
A exposição foi concebida para o ambiente virtual pela equipe do MEASB.
Coordenação: Prof. MsC. Rita de Cássia Silva Doria (Museóloga)
Pesquisa histórica e de imagens: Maitê dos Santos Rangel (Historiadora)
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