E tem remédio para essa dor? (Card)
Quem nunca ouviu um amigo falar bem do novo remédio que ‘conheceu’ há pouco tempo e o está ajudando muito a se sentir melhor? Seria uma cena incomum vermos familiares indicando remédios tarja preta uns para os outros? E quando a primeira opção que surge como solução é “conseguir um remédio pra resolver isso que não tá bom aqui dentro”?
O uso de medicações tem sido cada vez mais incentivado pelas diferentes mídias e culturas, com promessas de efeitos, por vezes, quase milagrosos. Assim como algumas propagandas que dizem sem responsabilidade alguma “fazer compras é melhor que terapia”, o uso de remédios também traz com ele a sensação de que só por usá-lo nada mais precisa ser feito para alcançar o bem estar.
A realidade é que não é nada assim! Os remédios também são drogas (lícitas) e por isso merecem todo cuidado na sua indicação e administração, pois, quando associados a outros cuidados, podem sim contribuir bastante para o alívio de sintomas e do sofrimento psíquico, porém, quando usados indiscriminadamente, podem trazer diversas consequências e riscos, agravando ainda mais o sofrimento que a pessoa deseja eliminar ou diminuir.
A psiquiatria é uma área muito cara à medicina, exigindo do profissional bastante estudo, sensibilidade, atenção e disponibilidade aos sujeitos que acolhe, escuta e cuida. Por essa razão, esse conhecimento deve ser sempre utilizado como base para a indicação, escolha e administração de qualquer remédio neste campo da saúde mental.
Hoje vamos mostrar um pouco pra que servem algumas das medicações mais conhecidas e utilizadas, assim como quais os efeitos indesejados que ela possuem. .
Não use nunca medicações sem prescrição médica! Cuide de você! Em breve mostraremos outras formas de auto cuidado que podem dar conta do mal estar, as vezes, evitando até mesmo a necessidade de remédios.