17/09 - O vadiar como uma maneira de habitar o mundo
Quando no meio da noite Maa Ngala entoa o seu canto, ele anima as forças cósmicas que dormiam estáticas. A palavra se torna uma "palavrasom" que emana de seu interior ritmicamente entoada e que a faz gerar movimento. Os mestres da música africana dizem que o som não pode estar correto se o movimento estiver errado. O som deve ser sentido pelo corpo. É a partir desse pensamento musical ancestral, que Gil Amâncio se interroga sobre: Qual a importância das conexões entre som e movimento? Qual a relação entre os códigos sonoros e sinestésicos que estruturam as criações musicais/dança na música afro-diaspórica brasileira? Como se aprende essa música/dança nos movimentos de contracultura e modernidade nas Américas, como os Reisados, Candomblés, Capoeiras, Sambas, Hip hop?
Gil Amâncio: "O vadiar como uma maneira de habitar o mundo"
Data: 17/09
Horário: 16h