Originalmente, Amargosa era território da cidade de Tapera, hoje conhecida como Santa Terezinha. Elevada a condição de vila, foi batizada Vila de Nossa Senhora do Bom Conselho de Amargosa. O nome remete a uma época em que existia na região uma espécie de pomba (Patagioneas Plumbea), de cor pardo-cinzento com lustro roxo. Segundo relatos históricos, a carne, apesar de amarga, era saborosa e atraia muitos caçadores que sempre eram convidados à região da seguinte forma: “Vamos às Amargosas!”. Nesse período, a região era dominada pelos índios Sapuyás e Kariris, que aqui viveram até o final do século XIX.
Em 1891, a Vila se transformou em cidade, sendo chamada de Amargosa. A partir daí, o município abrigou diversas instituições que fortaleceram sua infraestrutura e seu status de cidade: o Hospital da Santa Casa de Misericórdia, a Filarmônica Lira Carlos Gomes e um Ramal da Estrada de Ferro de Nazaré, fato que proporcionou o apogeu econômico até a década de 1960, fazendo a cidade ser conhecida como a “pequena São Paulo”.
A história econômica e influência regional da cidade de Amargosa chegou a ser tema de estudo do mais importante geógrafo brasileiro, o Professor Milton Santos, que elaborou um importante trabalho sobre o município no século XX.
Ainda hoje, Amargosa é destaque econômico e político. Localizada na mesorregião do Centro-Sul Baiano, no Vale do Jiquiriçá, é reconhecida internacionalmente pela festa de São João e pelo crescimento econômico e educacional, principalmente depois da implantação do Centro de Formação de Professores da UFRB em 2006.
Quem visita Amargosa não pode deixar de ir à Praça Lourival Monte, conhecida como Jardim, onde está a Catedral de Nossa Senhora do Bom Conselho, e ir também à Praça do Cristo Redentor, que abriga a obra do escultor Pedro Ferreira.