Estudante de pós-graduação da UFRB recebe título de Doutor Honoris Causas
Faculdade Febraica concede título de Doutora Honoris Causa à Radialista Manu Pilger (aluna de pós-graduação do Programa de Comunicação da UFRB)
No dia 05 de Dezembro de 2023, a radialista e Mestranda em Comunicação/UFRB Emanueli Pilger recebeu o título de Doutora Honoris Causa, outorgado pela Faculdade Febraica em parceria com a Ordem dos Capelães do Brasil (OCB) e com o apoio institucional da Federação Nacional do Culto Afro Brasileiro, para pessoas que possuem notórios saberes e fazeres em áreas como Educação, Cultura, Social, causas Humanitárias, Religiosidade, e também para Autoridades Governamentais, Institucionais, Civis e Militares.
O título é concedido a personalidades que se distinguem pelo saber ou pela atuação em prol da filosofia, das ciências, da técnica, das artes e das letras. O título também é oferecido a quem trabalha pelo melhor entendimento entre os povos ou em defesa dos direitos humanos. O evento ocorreu na Câmara de Vereadores de Feira de Santana, e foi presidido pela Presidente da Casa, a vereadora Eremita Mota, além de contar com a presença de pessoas pertencentes a diversos segmentos, inclusive ao Culto Afro Brasileiro.
Em 01 janeiro de 2024, Emanueli completará 24 anos atuando no rádio Baiano e com passagens acumuladas nas três principais Redes de Rádios da Bahia. Atualmente apresenta um Programa Rádio Diário na Rádio Povo FM, em Feira de Santana. Sua trajetória é marcada pelo compromisso ético-político com a comunicação radiofônica e com o jornalismo comunitário.
Aprovada no Programa de Mestrado em Comunicação da UFRB em 2023.1, sua pesquisa é intitulada Protagonismos e Resistências: a voz feminina no radioesportivo nas emissoras de rádio em salvador. A pesquisa traz um pouco de seus atravessamentos pelos 24 anos dedicados à comunicação radiofônica e luta pela equidade de gênero da voz feminina no rádio e valorização da mulher negra na comunicação baiana em espaços dominados pela voz masculina. “ à Universidade é o único lugar onde podemos engajar nossas lutas pela desconstrução de padrões e descolonizar saberes impostos, acredito que a minha voz e minha pesquisa pode mudar sim”, enfatiza Manu Pilger.