No contexto da pandemia do novo coronavírus, o Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA) divulgou na última semana o resultado final da pesquisa "Impactos da COVID-19 na Economia Criativa".
O estudo teve o objetivo de dimensionar os efeitos da pandemia para profissionais e organizações da economia criativa no Brasil, gerando assim subsídios para as políticas públicas de enfrentamento da pandemia. "A economia criativa sempre sofreu com a lacuna de dados que permitam análises mais coerentes sobre a realidade do setor. Neste momento, mais do que nunca, precisamos de informação para que as medidas propostas sejam mais efetivas para mitigar as consequências da crise", ressalta a coordenadora da pesquisa, Daniele Canedo, que é docente do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT) e Coordenadora de Cultura e Universidade da Pró-Reitoria de Extensão (PROEXT) na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
A equipe que participou do trabalho é composta por alunos e professores da UFRB, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM- Rio), Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). O estudo contou com a participação de 2,6 mil respondentes de diversos estados do país, identificando impactos e percepções dos indivíduos e organizações sobre a Pandemia com o objetivo de contribuir para um debate público dos setores de economia criativa.
Os resultados divulgados apontam que a maioria dos profissionais da cultura não tem vínculo empregatício formal, recebia até três salários mínimos e tinha uma carga horária alta (31,5% mais de 45h semanais). O Relatório Final apresenta uma sistematização dos principais resultados da pesquisa.
Mais informações: ufrb.edu.br/economiacriativa-covid19