Em enquete realizada entre os meses de março e maio, estudantes apontam a transformação da educação brasileira como principal fator para cursar licenciatura, demonstrando dentre outras coisas, que A arte de ensinar é uma tarefa difícil demais para que alguém se envolva nela por comodismo.
Veja os números:
Do total de 141 participantes, 38.3% sentem-se motivados a transformar a educação no Brasil, 19.1% apontam a falta de oportunidade de estudar em outra cidade, 17% estudam no Centro pela oportunidade de estudar em uma universidade federal, 16.3% assumem ter talento para a profissão, 6.4% não apontam motivos e outros 2.8% seguem a influência de terceiros.
Vale a pena refletir nas sábias palavras do educador Paulo Freire:
“Sou professor a favor da decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda. Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais. Sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura. Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo. Sou professor contra o desengano que me consome e imobiliza. Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que delasome se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo descuidado,corre o risco de se amofinar e já não ser testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa mas não desiste”.