A CAPES lançou nesta terça-feira, 3 de setembro, a nova interface da Plataforma Sucupira. O objetivo é tornar o conteúdo mais acessível aos usuários e introduzir novos serviços no Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). As novidades incluem atualizações de dados e a adição de novas seções no site.
Duas das alterações estão relacionadas ao Observatório da Pós-Graduação. A primeira refere-se à consolidação dos dados de 2023. Ao final de 2023, o número de pós-graduandos matriculados nos programas foi de 319.973, enquanto o número de titulados alcançou 91.463. Houve um aumento de 11% na quantidade de títulos concedidos em comparação com 2022, com 66.293 novos mestres e 25.170 doutores. A produção científica também apresentou crescimento, totalizando 1.085.440 registros, em comparação com 1.014.382 no ano anterior. A segunda alteração está relacionada à produção científica: o conteúdo do Catálogo de Teses e Dissertações foi incorporado ao Observatório.
Outro recurso importante é o "Memória da Avaliação", um repositório que reúne documentos como Cadernos de Avaliação, Fichas de Avaliação de Programas, itens relacionados à Avaliação de Propostas de Cursos Novos (APCN) e outros documentos avulsos. O acesso ao repositório é público e permite filtros por ano, área, instituição de ensino superior e programa de pós-graduação. Além disso, a CAPES oferece um espaço instrutivo na Plataforma Sucupira. Na seção "Minuto Sucupira", os usuários podem encontrar vídeos do curso de Coleta, organizados em três módulos, bem como vídeos mais curtos, de até um minuto, que respondem às dúvidas mais frequentes sobre o uso da Plataforma Sucupira.
Estão sendo desenvolvidos portais específicos para o público da pós-graduação, com serviços personalizados. Atualmente, o acesso aos serviços internos da Plataforma Sucupira é restrito a coordenadores de programa, pró-reitores, coordenadores de área, consultores e gestores da CAPES. Em breve, novos serviços estarão disponíveis para professores e pós-graduandos, com o objetivo de aumentar a transparência das informações pessoais e validar as participações na pós-graduação em diversas atividades.
O conteúdo está disponível de acordo com os princípios de acessibilidade digital. O site possui telas adaptáveis para diferentes dispositivos e apresenta alto contraste de cores para atender pessoas com baixa visão ou daltonismo. É compatível com leitores de tela e audiodescrição para usuários com deficiências visuais, oferece suporte a múltiplos idiomas e está preparado para utilizar recursos de tradução. Todos os recursos podem ser acessados exclusivamente com o teclado, atendendo às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida.
Vale ressaltar que a evolução da Plataforma Sucupira ocorre no contexto do Programa de Governança Colaborativa de Informações da Pós-Graduação (GoPG). O objetivo do programa é integrar os sistemas acadêmicos e repositórios das instituições que compõem o SNPG com os sistemas da CAPES. Até o momento, sete instituições aderiram à iniciativa: as Universidades de São Paulo (USP), Federais do Rio Grande do Norte (UFRN), de Goiás (UFG), de Pelotas (UFPel), dos Vales Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), de São João del-Rei (UFSJ) e do Amazonas (UFAM).
A evolução da Plataforma Sucupira acontece no ano em que ela completa uma década de funcionamento. A Plataforma proporciona uma gestão integrada da pós-graduação, permitindo a execução dos processos de avaliação de entrada e permanência, além de disseminar informações para a comunidade. Gradualmente, novos serviços serão incorporados e os processos internos de gestão da CAPES e dos Programas de Pós-Graduação (PPGs) serão reformulados. A Plataforma Sucupira foi nomeada em homenagem a Newton Sucupira, autor do parecer usado como base para a regulamentação da pós-graduação stricto sensu.
Com informações da CGCOM/CAPES