pequena Cachoeira não é mais como antes. Aliás, a cada dia que passa a cidade transforma-se. Junto o com o progresso trazido pelo aumento do número de habitantes, surge também certos inconvenientes (comuns em cidades grandes) que impressiona quem está acostumado com o ‘refúgio no interior’ associado à Cidade Heróica.
Para os universitários da UFRB que chegaram em meados de 2006 e 2007, muitos deles vindos de cidades marcadas por um desenvolvimento demasiado, Cachoeira era como um cenário de novela de época. Os estudantes andavam livremente com suas bolsas sobre o ombro sem nenhuma preocupação, “batiam” papo com os moradores locais e com outros colegas, sentavam-se sossegados a sombra de uma árvore para contemplar o pôr do sol na beira do rio, deixavam as janelas de suas casas abertas…
Mas como diz o versinho do título: “… Era doce e se acabou!”.
As casas estão sendo invadidas por ladrões, deixando surpresos seus moradores. Se me contassem, eu até acharia estranho e como uma futura jornalista, iria procurar alguma fonte para averiguar o fato, mas é desnecessário quando a melhor fonte é essa que vos escreve.
Na madrugada do dia 16 de março, ao voltar com amigos para casa depois dos festejos do aniversário de Cachoeira, encontramos uma janela aberta. Desespero! Ao entrar em casa, a agonia se confirmou: fomos furtados; tudo de fácil transporte foi levado e nada do que nos foi tirado foi recuperado.
Novas histórias parecidas estão acontecendo. É preciso se cosncientizar que estamos no interior mas a violência não escolhe mais nem lugar nem vítima.
Por Vívian Aguiar