Postado em 22 setembro 2010 por Camila Moreira
Com mais de 9.000 títulos no acervo, a biblioteca Ernesto Simões Filho é procurada principalmente pelos alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas. As prateleiras estão carregadas de livros, porém a maioria são antigos, alguns estão com a aparência desgastada e outros bem conservados. “Ela precisa ser atualizada, pois os livros são muito antigos” diz a estudante de jornalismo Palloma Braga, moradora de Cachoeira.
“Só recebemos livros através de doação” afirma Raimundo Rocha, responsável pela biblioteca municipal de Cachoeira. Além de informar que artigos de jornais e revistas fazem parte do acervo para pesquisa.
Aberta de segunda à sexta, das 7h da manhã ás 17h, no prédio da Secretaria Municipal de Educação e Desportos, a biblioteca ainda é bastante visitada, comenta Rocha, inclusive por alunos universitários que utilizam do ambiente tranqüilo para ler.
Por Danielle Souza
Postado em 22 setembro 2010 por Calila Oliveira
Não agüento mais esta falta de respeito. Todo o dia é a mesma coisa. Já sei o seu nome, o seu número. Você acha pouco e coloca nas ruas vários carros com esta música insuportável!
Eu não quero ouvi-la mais! Não consigo mais estudar, ler um livro, assistir TV. Você desrespeita até os enfermos, passa com esta música chata na frente dos hospitais e escolas.
São carros, bicicletas, motos, todos estes com caixas de som nas alturas irritando os moradores da cidade. Você sabe o que é poluição sonora? Você está respeitando os eleitores? Eu voto no candidato que me respeita.
A legislação federal ao relatar sobre poluição sonora afirma que o uso inadequado dos carros de som nas ruas, causa danos tanto para as pessoas quanto ao meio ambiente. A poluição sonora é tratada em diversas leis, como a Lei das Contravenções penais que assegura que é abuso perturbar alguém, o trabalho e o sossego alheio com muito barulho, podendo, o causador, ser multado ou preso. A competência de legislar sobre esse tema é do município.
Eu me sinto perturbada com sua música, com a dele, com a de todos. Quando me dou conta, são de oito a dez carros cantando aquelas músicas repetitivas, em variados ritmos, que já sei “de trás para frente”.
Seria interessante, candidato, que você colocasse todos os seus carros, motos e bicicletas de som, com aquela altura e escutasse dez vezes seguidas com aquela altura! Acho que nem você votaria em si mesmo.
Por Calila Oliveira
Postado em 13 setembro 2010 por Coordenador
Eles aguardaram o poder público consertar as tabelas, placas que rebatem as bolas de basquete, na quadra da Praça do bairro Ana Lúcia por meses. Foram até o secretário de esportes de Cruz das Almas e nada.
Então tomaram a iniciativa: fizeram uma ‘vaquinha’ e um mutirão e logo a quadra estava apta aos jogos. A Liga de Basquete de Cruz das Almas é um Projeto de esporte comunitário, que une pessoas de diversas classes sociais, desde comerciários, mototaxistas, professores, técnicos e estudantes da UFRB, estudantes da FAMAM e pessoas da comunidade. O projeto tem quase três anos, tem cerca de 40 jogadores, com idades que variam de 12 a 40 anos e é gerenciado de forma integrada. Eles estabeleceram uma ajuda de custo para quem pode pagar, assim estão angariando recursos para algumas ações.
Os jogadores se reúnem todos os sábados, a partir das 16h, tem uniformes, e fizeram um site super criativo, para venda de camisas e para divulgação das ações, como este mutirão para conserto. O slogan da campanha? Basquete não tem preço!
Postado em 07 setembro 2010 por Gustavo Medeiros
O número reduzido de viaturas na Polícia Militar e a ausência de rondas ostensivas tem levado insegurança aos bairros de Santo Antônio de Jesus. Assaltos a estabelecimentos comerciais, troca de tiros em plena luz do dia e furtos de veículos preocupam a população que reivindica mais segurança e sugere a instalação de novos módulos policiais nos bairros.
Em meio a um crescimento da violência, a população se mostra preocupada e pede a redução da criminalidade, com a presença mais constante da polícia dentro de uma área restrita, o que não ocorre na cidade. Mesmo que o problema seja estadual, o coronel PM Oriosvaldo Inocêncio afirmou que “se o módulo da Maria Preta for reformado ele se compromete a colocar policial lá”,afirma.
Há bairros em que vem ocorrendo o maior número de roubos e furtos de carros, como a Maria Preta; onde a criminalidade é vista por todos. Na Urbis 4 e no centro da cidade, lojas e outros estabelecimentos são assaltados. A população cobra uma presença mais ostensiva da polícia nos bairros Santa Rita, Maria Preta, Inocoop, e até no centro da cidade.
Um morador da Urbis 4 falou sobre o descaso na segurança pública. “Há 15 dias vi quatro adolescentes armados e trocando tiros. Tinha apenas um policial no módulo num bairro com mais de quatro mil moradores. Nossa cidade está ao léu, sem viaturas e policiamento. Peço as polícias Civil e Militar que façam abordagem para proibir o uso de armas nas ruas”,lamenta.
Por Leo Valente
Postado em 03 setembro 2010 por Coordenador
Além dos preços mais em conta, a feira de Muritiba acompanha a moda de um jeito próprio. As barracas são dispostas em fileiras e chamam atenção pelo colorido e pela forma irreverente dos vendedores chamarem pelos clientes.
Quarta-feira é dia das pessoas que querem comprar roupa na feira acordarem mais cedo para aproveitar as melhores peças. Não dá para ter idéia de quantas pessoas visitam a feira, mas a movimentação já se tornou característica da cidade.
“Compro na feira porque os preços são mais acessíveis, porém tenho consciência de que são peças que não passaram pelo controle de qualidade. Utilizo-as assim apenas no dia-a-dia”, afirma Rosemary Braga, 40 anos.
Apesar do preço e da variedade, existem alguns empecilhos para quem compra na feira: “gosto de algumas peças vendidas na feira, mas não tenho como experimentá-las, pois não podemos levar e os lugares que os vendedores improvisam como trocador não são muito seguros. Assim, como não vou confiar na sorte da roupa dar ou não em mim e perder dinheiro, prefiro as lojas pela comodidade”, diz Luana Santos, 14 anos.
“O que acho interessante das feiras de roupas é que elas dão a oportunidade às pessoas com menos recursos financeiros a estarem na moda gastando muito menos”, Nadine Silveira, 20 anos.
Independente das opiniões vale a pena dar uma conferida e perceber de perto mais uma forma que as pessoas têm de melhorar sua renda. E se tiver algo que agrade…
Por Lorena Braga